RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Preso suspeito de participar do estupro coletivo de uma menor de 16 anos no Rio, o jogador, 20, teve o seu contrato suspenso pelo Boavista até o final da investigação policial.
O contrato do atleta termina oficialmente em dezembro.
O jogador teria que se apresentar ao clube na segunda (23) e nunca mais treinou com os companheiros.
O estupro coletivo ocorreu na madrugada do dia 21 no Morro da Barão, uma das favelas do complexo São José Operário, na zona oeste do Rio.
Segundo a investigação, Perdomo é apontado como namorado da vítima e esteve com a menor na noite do crime.
A investigação teve início após um vídeo da jovem, nua e desacordada, ser postado em redes sociais na terça (24).
Na gravação, um grupo de homens, em meio a risadas, toca nas partes íntimas da garota e diz: “mais de 30 engravidou” [sic].
Em 2009, a lei 12.015 foi alterada e passou a considerar, além da conjunção carnal, atos libidinosos como crime de estupro.
Apesar de o jogador ter se ausentado do clube neste período, a notícia do envolvimento de Perdomo surpreendeu os seus companheiros de clube.
Ele participou da campanha do time no Estadual do Rio e estava confirmado no grupo parta a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro.
De acordo com companheiros, ele era um jogador calmo, mas a pontualidade não era o seu forte. Neste ano, ele foi punido pela direção por chegar atrasado nos treinos.
O meia foi descoberto pelo holandês Seedorf, que fez estágio como treinador no clube. Ele jogava pelo Madureira.
Perdomo é filho de um pastor de uma igreja evangélica.