A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, nesta quarta-feira (24), um balanço com as mortes e feridos no trecho urbano da Linha Verde, em Curitiba, entre janeiro e julho deste ano. E os números servem de alerta. Neste ano os números ficaram maiores que o do ano passado. Nos sete primeiros meses deste ano foram sete mortes e 222 pessoas feridas em acidentes e atropelamentos no trecho de 20 quilômetros que corta Curitiba. No ano passado foram cinco os óbitos e 189 feridos.
Segundo a PRF, dos sete mortos neste ano, três eram pedestres. Outros três estavam em motocicletas e um, em automóvel. Todas as sete mortes registradas este ano no trecho aconteceram com pista seca, quatro delas em trechos de reta, duas em curvas e uma em área de cruzamento.
De acordo com a PRF, o excesso de velocidade está entre as principais causas de acidentes graves em perímetros urbanos de rodovias federais. Outros fatores importantes são a desatenção, o desrespeito à sinalização e a ingestão de bebidas alcoólicas.
Quando o motorista dobra a velocidade desenvolvida, o tempo necessário para que ele consiga parar seu veículo em uma situação de emergência mais do que triplica.
De janeiro a julho deste ano, a PRF efetuou 4,3 mil flagrantes de excesso de velocidade na Linha Verde. Esse total abrange apenas os radares móveis, operados por policiais rodoviários federais. Os radares fixos, instalados pela Prefeitura de Curitiba mediante convênio com a PRF, não fazem parte dessa conta.
