Já salvo de rebaixamento, o Coritiba tem mais dois jogos neste ano, contra Vitória – nesta segunda-feira (28) – e Ponte Preta, no dia 4, na última rodada. Para evitar o clima de fim de feira, o elenco prega um lema de pensar grande. Por pensar grande, entenda-se obter uma vaga na Copa Sul-Americana de 2017.

Já que a gente pensa em ser grande, ser cada dia maior, tem que pensar grande e se classificar para as principais competições do país e do continente, disse o atacante Kleber, nesta sexta-feira (25). Nosso objetivo era escapar (do rebaixamento), já conseguimos. Agora pensa em Sul-Americana.

Pelos novos critérios estabelecidos pela Conmebol, o Brasil classifica seis equipes para a Sul-Americana do próximo ano. No papel, seriam as seis equipes do Brasileirão que estiverem abaixo da zona de classificação para a Copa Libertadores – ou do 7º ao 12º lugar no Nacional. Contudo, como Grêmio (atual 8º colocado, com 53 pontos) e Atlético-MG (4º, com 62) decidem a Copa do Brasil, a zona de acesso à Sul-Americana vai até o 13º lugar. E, se a Chapecoense – que está na final em 2016 – vencer o torneio, abre-se mais uma vaga.

Atualmente, o Coritiba está em 14º lugar, com 46 pontos. É a mesma pontuação do São Paulo, o 13º colocado. O Cruzeiro, 12º, tem 48. Se o time paranaense vencer as duas últimas partidas, tem boas chances de terminar o Brasileirão dentro da zona de acesso à Sul-Americana.

Neste ano, o Coritiba experimentou, pela primeira vez, o gostinho de vencer um jogo de competição internacional fora de casa. Na segunda fase, o time derrotou o Belgrano (Argentina) por 2 a 1, em Córdoba. E depois eliminou os argentinos ao vencê-los nos pênaltis. Vencer no exterior foi um feito inédito para uma equipe que disputou duas Libertadores e estava na Sul-Americana pela quinta vez (as outras quatro foram em 2005, 2009, 2012 e 2013). Nas quartas-de-final, contudo, a equipe paranaense caiu diante do Atlético Nacional, da Colômbia.