Márcia Miranda explica que, para garantir uma qualidade de vida melhor aos down, é essencial que eles estejam sempre sendo estimulados, de forma a se desenvolverem continuamente (embora de forma mais lenta do que uma pessoa normal). No ateliê, inclusive, ela aponta que um dos maiores prazeres é acompanhar a evolução dos alunos ao longo dos meses.
É surpreendente. Nunca posso dizer que o aluno entrou assim e vai ficar assim, diz a professora.

Ateliê Criação: um lugar especial para pessoas especiais

 

Temos um aluno, por exemplo, que tinha um sorriso para baixo. Hoje ele dá gargalhada, tem amigos. Outro vivia com a mãe, mas, depois que ela morreu, foi morar com o irmão, que trouxe ele para cá. Ele já tinha 50 anos, mas mudou totalmente. E essas coisas não são milagre, é que a pessoa nunca teve oportunidade, complementa.