SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A baixa adesão à vacinação contra a gripe forçou o Ministério da Saúde a prorrogar em todo o país a campanha de imunização, que deveria se encerrar nesta sexta-feira (26), até 9 de junho.
Deve se vacinar quem se encaixa nos seguintes grupos: idosos a partir dos 60 anos, crianças a partir dos seis meses e menores de cinco anos, gestantes e mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, profissionais de saúde, professores e pacientes crônicos.
O esforço do governo é imunizar pelo menos 90% das 54,2 milhões de pessoas incluídas no grupo prioritário, mas, até a manhã desta quinta-feira (25), apenas 34,5 milhões (63,6% da meta) havia se vacinado.
A vacina protege contra a supergripe (H1N1), cujos casos tiveram um aumento em 2016, além de outros do H3N2 e do Influenza B.
As contraindicações são para pessoas com histórico prévio de reação anafilática ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer outro componente da vacina.
Até o momento, nenhum grupo prioritário atingiu a meta de vacinação, segundo o ministério. Os idosos registraram a maior cobertura, com 15,1 milhões de doses aplicadas -72,4% da meta.
Os Estados com maior cobertura são Amapá (85,7% do público-alvo vacinado), Paraná (78,1%), Santa Catarina (77,7%), Rio Grande do Sul (74%), e Goiás (70,1%) .
Roraima (47,9%), Rio de Janeiro (49%), Pará (52,1%), Mato Grosso (55,8%) e Rondônia (56,2%), por sua vez, tiveram a menor adesão.
SÃO PAULO
No Estado de São Paulo, a meta da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) é imunizar 10 milhões de paulistas. No entanto, o balanço mais recente apontava que ela não havia sido atingida: 8.022.321 de pessoas foram vacinadas.
Os dados, da Secretaria de Estado da Saúde, têm como base informações enviadas pelos municípios à pasta.
A vacina contra a gripe está disponível nos postos públicos de saúde. Na capital, o telefone 156 informa os endereços de vacinação.