O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, corrigiu informação fornecida à imprensa na sexta-feira, sobre a munição encontrada na local do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes. Jungmann havia dito que a munição do lote UZZ-18, comprado pela PF, em 2006, da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), teria sido roubada de uma agência dos Correios na Paraíba.
Em nota ontem, a assessoria do Ministério disse que cápsulas do mesmo lote foram encontradas na agência do município de Serra Branca (PB) após um arrombamento seguido de explosão ocorrido em 24 de julho de 2017. Nessa nova versão, o ministério explica que o material não foi furtado, mas sim utilizado pelo grupo criminoso que realizou o roubo à agência. O ministro também havia citado um caso no Rio de Janeiro onde um escrivão teria sido preso e exonerado após ter furtado munições do lote UZZ-18.