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Um costume de algumas cidades da Bolívia e do Chile é deixar os cães soltos pelas ruas. Sejam vira-latas ou de raça. Principalmente, os comerciantes permitem que seus cachorros sejam  livres para sair e entrar quando bem entendem nas lojas e agências de turismo.

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A cocker que vive na cidade boliviana de Uyuni, um dos pontos de partida para o Deserto de Sal, tem em volta do pescoço uma fita laranja que mostra que foi vacinada contra a raiva animal. A Bolívia vive um surto da doença, que chegou a atingir cidades brasileiras do Mato Grosso do Sul. Em geral, os cães deste local não se rendem a carinhos de estranhos, ficam à espreita.

Já no Deserto do Atacama, no Chile, ocorre uma superlotação de cães. Geralmente, de grande porte. Não recomendo a cidade de San Pedro do Atacama para quem não gosta de cães ou tem medo deles. É fácil trombar com os bichos pelas ruas, que costumam ser amistosos. Gostam de um carinho. O povoado também tem cães de rua. Mas eles são tipo comunitários, alimentados por muitos. À noite ficam pelas ruas sem abrigo.

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Este pastor alemão costuma ficar em frente à Casa Paroquial de San Pedro do Atacama. “É o pastor do padre”, me diz um veterinário que passava pela Praça Central da cidade. Ele me conta que os animais são bem tratados, em sua maioria têm tutores, mas a cidade ainda não tem uma política de castração e vacinação dos animais.

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Poodles e suas misturas são comuns. A maioria dos cães de Atacama parece nunca ter passado por banho na vida. Também pra quê? É tomar banho e se encher de terra. Vivem felizes!

Um costume de algumas cidades da Bolívia e do Chile é deixar os cães soltos pelas ruas. Sejam vira-latas ou de raça. Principalmente, os comerciantes permitem que seus cachorros sejam  livres para sair e entrar quando bem entendem nas lojas e agências de turismo