As eleições municipais do ano que vem vão exigir do governador Beto Richa (PSDB) todo o “jogo de cintura” possível para evitar atritos entre seus aliados. Com uma base política ampla e heterogênea, em muitas cidades, Richa terá vários candidatos diferentes de partidos que o apoiam disputando entre si. Para o vice-presidente estadual do PSDB e presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni, o governador terá que atuar como “magistrado”, pois comanda um governo de coalizão. O PMDB, por exemplo, cuja bancada na Assembleia aderiu recentemente à base governista, já cobrou que onde não houver acordo para um candidato único, Richa fique de fora da campanha.