A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou hoje, parecer favorável a projeto do governo que abre crédito suplementar orçamentário de R$ 900 milhões para a saúde. A matéria chegou a ser discutida na véspera, mas não foi votada por um pedido de vistas do líder do PT, deputado Tadeu Veneri, que apontou que o texto não especificava as fontes de onde sairão os recursos nem para onde iriam.

Hoje, o secretário de Estado da Fazenda, Luiz Sebastiani, enviou relatório informando quais órgãos terão verbas canceladas por conta do remanejamento. As pastas mais atingidas são a Secretaria de Estado da Administração e Previdência, com R$ 582,9 milhões em cancelamentos, e a Secretaria de Estado da Fazenda, com outros R$ 123,3 milhões.

Veneri, porém, não ficou satisfeito, já que o ofício do secretário aponta que a relação envolve “dotações orçamentárias passíveis de cancelamento”. Para o petista, o termo é vago e não dá segurança sobre quais verbas serão canceladas.

O líder do governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), alegou que as áreas que sofrerão cortes serão definidas posteriormente por decreto pelo governador Beto Richa (PSDB).