traiano

Questionado sobre se repetiria o que fez há duas semanas, ao insistir na votação do pacote de gastos do governo do Estado mesmo com a Assembleia sitiada por manifestantes contrários aos projetos, e com os deputados tendo que entrar na Casa dentro de um caminhão blindado da tropa de choque da Polícia Militar, o presidente do Legislativo, deputado Ademar Traiano (PSDB), reafirmou ontem que não tinha outra alternativa, já que mesmo os deputados de oposição não garantiam a segurança dos parlamentares. Ele negou, porém, o uso de força contra o movimento. “Chamamos a polícia para dar segurança aos deputados. Tivemos o direito de ir e vir cerceado. Se tivéssemos usado de força, teríamos muitas pessoas feridas, e nada aconteceu”, argumentou.

Já o líder da bancada do governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), reafirmou que defendia que diante da situação, a sessão fosse suspensa até que os ânimos esfriassem. “Na minha avaliação, a Assembleia não devia ter feito aquela sessão”, disse, sobre a reunião no restaurante da Casa, por conta da ocupação do plenário. “A Assembleia tem que respeitar o bom senso”, disse o peemedebista.