noticia_680463_img1_img-20150304-wa0003 Foto: Valquir Aureliano

Os professores e funcionários da rede pública estadual de ensino decidiram manter a greve, que já dura 24 dias. Em assembleia no Estadio da Vila Capanema, cerca de 20 mil servidores participaram da votação, de acordo com as informações da APP- Sindicato. “Nossa greve vai continuar por tempo indeterminado por causa do impasse como governo, que fechou as portas para a negociação”, afirmou o presidente da APP, Hermes Leão.

As principais reivindicações são os pagamentos de promoções e progressões de carreira que estão atrasados. O governo prometeu a começar implantar essas promoções no mês de maio para os funcionários (do Quadro Próprio dos Funcionários da Educação Básica-QFEB) e no mês de junho para os professores (do Quadro Próprio do Magistério-QPM). Quanto ao pagamento dos atrasados, prometeu definir um cronograma a partir de maio. A categoria quer a antecipação desse cronograma.

Em nota, o governo lamentou a decisão dos professores. “O governo esclarece que atendeu toda a pauta de reivindicações apresentada pela APP durante as negociações”, alega o texto. “Além disso, tem feito um grande esforço para regularizar pendências com os servidores e garantir benefícios, como o reajuste acumulado de 60% nos salários nos últimos quatro anos, a implantação da hora-atividade de 33% para todos os professores, a melhoria da qualidade da merenda escolar, a ampliação de investimentos no transporte escolar e o incremento do fundo rotativo das escolas”.

“O governo espera que os professores e servidores da Educação reavaliem a decisão e retornem às salas de aula o mais breve possível, para que os estudantes e suas famílias não sejam ainda mais prejudicados por uma paralisação que não tem mais justificativas”, afirma a nota.