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Os deputados estaduais aprovaram hoje, em primeiro turno, reajustes salariais diferentes para os servidores do Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas e Ministério Público do Estado. Para os funcionários da própria Assembleia, foi aprovado por 41 votos favoráveis e sete contrários o aumento será de 3,45% a ser pago em outubro – como aprovado no mês passado para os servidores do quadro geral do governo do Estado. Já para os servidores dos demais poderes foi aprovado, por unanimidade, o reajuste de 8,17%, a ser pago no mês que vem, com valor retroativo a 1º de maio deste ano.

Prevaleceu a vontade do governo e do presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), de seguir o mesmo índice dos servidores do Executivo – apesar do Legislativo, assim como o Tribunal de Justiça, MP, TCE – ter autonomia financeira e orçamento próprio – e recursos para garantir a reposição da inflação de seus funcionários.

“Não posso interferir em propostas encaminhadas pelo TJ, que é um poder independente”, disse Traiano, que alegou ter conversado com a cúpula do MP e do Tribunal de Contas, mas que ambos os órgãos decidiram pela reposição imediata da inflação para seus servidores. “Em relação à Assembleia, seria um contrasenso nós agirmos diferente”, argumentou o tucano, referindo-se ao reajuste definido para os professores e servidores do Executivo. “Seria profundamente incoerente a Assembleia Legislativa aprovar um reajuste diferente do que aquele estabelecido para o Executivo”, reforçou o líder da bancada do governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli.

Assim como o governo, a Assembleia também vai pagar, além dos 3,45% em outubro deste ano, outros 8,5% em janeiro de 2016, relativo à inflação estimada para 2015. E a inflação de 2016, em janeiro de 2017, acrescido de 1%.