IMG-20160823-WA0005Foto: Franklin de Freitas

O candidato do PRP à prefeitura de Curitiba, Afonso Rangel, respondeu a reportagem do Bem Paraná sobre o transporte coletivo. Quatro perguntas foram enviadas para os nove candidatos e as respostas sobre transporte foram publicadas na semana passada, mas ficou faltando a resposta de Rangel. Ele promete revisar a planilha de gastos da Urbs, rever trajetos, implementar mais linhas circulares e atrair publicidade para os ônibus, para reduzir os custos. As respostas para as outras perguntas serão publicadas nas próximas semanas.

Segue a resposta completa do candidato:

Bem Paraná – O transporte coletivo de Curitiba tem perdido usuários, o que agrava os problemas financeiros do sistema. Além disso, houve o rompimento da integração com a região metropolitana. Especialistas também apontam que, ao contrário do passado, o sistema que antes era apontado como referencia, hoje estaria defasado. O sistema de bilhetagem eletrônica, por exemplo, é visto como ultrapassado- não há integração temporal e a frota está sucateada. Como pretende enfrentar esses problemas? 

Rangel – Não há problema que não possa ser resolvido. Uma boa gestão é capaz de mudar todo o funcionamento de um sistema viciado e dominado pelos mesmos de sempre. Temos que enfrentar. A primeira atitude a ser tomada é rever a planilha. Gestão reduz custos. A CPI já apontou que há itens que compõem a tarifa técnica que são absurdos. Além disso, não dá pra acreditar que em pleno 2016, haja fiscais da Urbs com papel e caneta anotando os horários de cada linha. Eu sou o candidato da era digital.  E isso inclui o transporte. Vamos rever ainda os trajetos das linhas, para beneficiar os usuários. Temos que implementar mais linhas circulares. Há ainda a possibilidade de atrair publicidade para os ônibus, nos moldes do que é feito nos Estados Unidos, por exemplo. Curitiba é a capital com mais potencial para se modernizar. Vamos fazer. Isso tudo vai baratear o preço da passagem e ainda garantir o oferecimento de um serviço de qualidade. Eu ando de ônibus e sei a precariedade que o usuário enfrenta hoje.