O ex-prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), divulgou hoje nota contestando a decisão do Tribunal de Contas do Estado que suspendeu liminarmente dois decretos assinados por ele em dezembro, que segundo o TCE, transferiam o potencial construtivo gerado no processo de reforma da Arena da Baixada da CAP S/A para a Fomento Paraná e extinguiriam a dívida do clube com a prefeitura.

“Os decretos de dezembro de 2016 em nada alteram valores do acordo tripartite original, não implicam em nenhuma despesa adicional para os cofres da Prefeitura e tão pouco alteram o ritmo de emissão do potencial construtivo envolvido na negociação”, afirma Fruet na nota. “Importante lembrar que em 2015, não cedemos as pressões para que fosse firmado um novo acordo, que previa a emissão de mais potencial construtivo. Na época, o Governo do Estado chegou a condicionar o pagamento de dívida de R$ 15,6 milhões (obras entorno Baixada) com a Prefeitura à assinatura de novo acordo. Não assinamos o acordo e fomos à Justiça cobrar os valores devidos pelo Estado”, diz o ex-prefeito.