Foto: Nani Gois/Alep

Foto: Nani Gois/Alep

Cinco secretários de Estado do Governo Beto Richa (PSDB) confirmaram à rádio CBN Curitiba nesta quarta-feira (21) que vão deixar os cargos no Poder Executivo antes do período eleitoral.

Valdir Rossoni (PSDB), da Casa Civil; Michele Caputo Neto (PSDB); da Saúde; Artagão Júnior (PSB); da Justiça; e Douglas Fabrício (PPS), do Esporte; devem deixar as secretarias, além de Marcos Traad (PSDB), que já anunciou nesta semana que vai deixar o cargo de diretor-geral do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) que ocupa desde 2011 para sair candidato a deputado estadual. Eles devem pedir exoneração para sair até o dia 7 de abril, prazo máximo para desincompatibilização de pré-candidatos de cargos públicos ou representativos.

Valdir Rossoni afirmou à CBN que deixa o governo em 31 de março e que volta a Brasília para completar o mandado de deputado federal. Rossoni revelou que almeja o cargo de governador.

“Eu gostaria muito de ser candidato a governador, mas me falta voto. Vejo que tenho melhores condições de ser governador desses que estão colocados aí. Tenho todas as condições de fazer um grande trabalho. Mas tenho um grande problema: não tenho voto. Volto para Brasília, vou cumprir o final do meu mandato. E quem manda em mim é o meu partido”, afirma.

O secretário de Saúde, Michelle Caputo Neto, é outro nome que desembarca dos quadros de Richa. “Saio em abril para me apresentar ao meu partido como candidato”, declarou à CBN Cascavel.

Outros dois secretários, Norberto Ortigara, da Agricultura, e José Richa Filho, da Infraestrutura e Logística, afirmaram à CBN Curitiba que têm sido sondados, mas que ainda não decidiram se vão se candidatar.

Os políticos interessados em disputar as eleições de outubro precisam se desincompatibilizar seis meses antes do pleito.

O cenário político depende em grande parte da definição do governador Beto Richa sobre sua saída ou não do cargo para tentar uma das duas vagas disponíveis neste ano no Senado Federal.

Em falas mais recentes, o tucano tem negado que vá deixar o posto, mas se decidir pelo contrário o secretariado pode sofrer alterações com a entrada da vice-governadora e pré-candidata Cida Borghetti no Palácio Iguaçu.