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Maze Runner: Prova de Fogo, o segundo filme da série distópica Maze Runner, estreia nesta quinta-feira (17/9) nos cinemas. Trata-se da adaptação do segundo livro da obra escrita por James Dashner em 2009. No primeiro filme, Thomas (Dylan O’Brien) é colocado em um ambiente chamado Clareira e, acompanhado de alguns bons amigos – principalmente Teresa Agnes (Kaya Scodelario), Minho (Ki Hong Lee) e Newt (Thomas Brodie-Sangster) – passa o filme inteiro tentando fugir de lá. Neste segundo capítulo, eles vão encarar o mundo lá fora. O lugar que os espera desta vez não é o misterioso Labirinto (o “Maze” de Maze Runner), e sim o misterioso Deserto (O “Scorch”, de Scorch Trials, o nome em inglês)

Prova de Fogo responde a muitas perguntas deixadas pelo primeiro filme, Correr ou Morrer. Os adolescentes descobrem que são “ratos de laboratório” de um experimento da organização conhecida como Catástrofe e Ruína Universal – Experimento Letal (CRUEL). O discurso organizacional é que a CRUEL está tentando descobrir a cura para um vírus que exterminou boa parte da humanidade. E que os jovens, que provaram ser capazes de escapar do labirinto, são “os melhores”, são capazes de sobreviver ao vírus e que, por isso mesmo, precisam ficar em segurança.

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Mas Thomas descobre furos nessa história e incita os amigos a fugir de novo – mesmo com o aviso de que não durariam um dia no Deserto.

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Pelas imagens, o tal Deserto fica onde um dia havia Nova York – a ponte do Brooklyn ainda está lá, cercada não de prédios, mas de dunas e ruínas.

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Afinal, a superfície terrestre foi devastada e o sol queimou tudo. Não há água. É nesse deserto escaldante que Thomas e seus amigos terão que sobreviver. Para piorar, ainda há a perseguição por parte de agentes da CRUEL e seres contaminados com o vírus que querem matar os jovens.

O primeiro filme, Maze Runner: Correr ou Morrer, tratava do inconformismo. Thomas não aceitava ter que ficar preso em um ambiente que até não era hostil ou desagradável, pelo simples fato de estar preso. Sempre deu um jeito de sair; por isso, desafiou as regras locais e insuflou outros a seguirem esse caminho. Conseguiu – mesmo tendo que dobrar Gally (Will Poultner), uma espécie de encarnação do conformismo e da mediocridade, incapaz de suportar alguém que possa se sobressair.

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Já este segundo filme traz uma metáfora sobre as dúvidas de pós-adolescentes. Adolescentes passam boa parte do tempo se rebelando contra o jugo dos pais e querendo sair de casa, onde, apesar dos pesares, estão relativamente protegidos. Quando conseguem, eles se deparam com as agruras do mundo lá fora e tendem a se questionar se sair de casa foi uma boa ideia — uma parte do processo de se tornar um “pós-adolescente”. Prova de Fogo trabalha em cima disso. Os clareanos estavam relativamente protegidos na clareira. Quando conseguem sair, eles se deparam com o mundo lá fora e inevitavelmente se questionam se sair foi uma boa ideia.

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Curiosidade

A adaptação do terceiro e último livro da série Maze Runner, A Cura Mortal, está garantida. O lançamento estava previsto para setembro de 2016, mas foi adiado para fevereiro de 2017. Os produtores garantem que haverá apenas UM filme – ao contrário dos últimos capítulos de outras adaptações literárias infantojuvenis, como Harry Potter e Crepúsculo.