cansada

Ter um filho é uma aventura, né? Todo dia uma novidade. A primeira coisa que a gente aprende quando chega em casa com o bebê é que não dá mais para planejar nada sem ter um plano de contigência. Porque um bebê, já dizia o filósofo do futebol, é uma caixinha de surpresas.

Então o blog hoje resolveu reunir os grandes momentos da maternidade/paternidade. Mas nada de momentos Kodak. Vamos falar da maternidade/paternidade real. Aquela que só quem tem um filho em casa conhece. Porque se tem uma coisa que mãe e pai sabem fazer é rir da própria desgraça. Bora?

 

1. Momento “o que é isso aqui?”: você foi trabalhar com a camisa, blusa, cabelo manchado de meleca, ranho, papinha, baba, etc. E só percebeu quando alguém delicadamente te perguntou o que era.

2. Momento “um tapinha não dói”: o bebê é um ser que está aprendendo a controlar a força e as vontades. E ele treina isso dando tapas, socos, arranhões, mordidas no papai e na mamãe. É só uma questão de tempo até você aparecer em público (diga-se trabalho, porque é a única aparição pública sua sem o filho) com um vermelhão no rosto.

3. Momento “nojinho”: a situação varia, mas o resultado final é que sobram você e suas mãos e uma meleca, ranho, cocô que você precisa controlar. O resultado é que que as convenções sociais e os hábitos higiene tão bem desenvolvidos até aquele momento são deixados de lado e mãos à obra, se é que vocês me entendem.

4. Momento “a culpa é sua”: é assim, você está cansado e reclama um pouco mais da rotina bebê-casa-trabalho e sempre aparece uma criatura pronta para apontar que, veja bem, você está nessa por culpa própria. Tem gente é que delicado, e te diz em tom de confissão que “ninguém disse que seria fácil”. Ou que “criar filho é difícil mesmo”. Outros são mais diretos em te lembrar que ter filhos foi uma decisão sua. No fim, o objetivo é o mesmo. Te lembrar que se “você quis ter filho, agora aguenta”. Obviamente o autor do comentário não tem filhos.

5. Momento “pagando peitinho”: o bebê normalmente agarra o peito e mama sofregamente toda vez. Menos quando você está num ambiente público, com outras pessoas olhando. Aí ele resolve dar uma longas paradas na mamada para beliscar o seio, admirá-lo, tudo à vista dos espectadores.

6. Momento “cadê meus óculos”: bebês gostam de jogar coisas no chão. Um óculos é uma coisa que faz um barulho engraçado quando se espatifa no assoalho, né não? O meu bebê concorda. E eu tenho que ir trabalhar com um lindo durex segurando a armação no lugar (porque quem é que tem tempo para ir arrumar o óculos na correria do dia a dia?).

7. Momento “camisa molhada”: quando você percebe que atendeu à porta com a camisa/camiseta molhada de leite.

8. Momento “ato falho”: de repente você chama de amor/filho/lindo alguém que não é teu filho. Pontos extras para quando você chama o marido de filho. Freud faz a festa.

9. Momento “vivendo no limite”: quando você percebe que resolveu ficar sentada (largada) no sofá um minuto a mais enquanto seu filho faz algo perigoso, do tipo mexer na tampinha da tomada (aquela que impede que ele coloque o dedo lá), se equilibrar sobre uma pilha instável de brinquedos ou brincar com um chinelo sujo. Descanso é descanso, né?

10. Momento “surpresa”: quando seu bebê faz cocô, xixi em você. É só uma questão de tempo, né?

11. Momento “sorriso”: por fim, aquela hora em que, você tem um tempo para descansar porque já terminou o trabalho e falta ainda uma hora para buscar o bebê na escola. E você, de repente, descobre que está com muitas saudades do seu pitoco. Bora buscar ele mais cedo, né? Que por ele tudo vale a pena.