Divulgação site JCSP

Desde que Fixador derrotou Jaspion Silent, em um final espetacular no Derby Paulista de 2013, que não temos um Tríplice Coroado no turfe paulista. 

Alguns animais já flertaram com a possibilidade, como Braço Forte, que depois de vencer o GP Ipiranga (G1) viu Jopollo vencer o GP Jockey Club de São Paulo (G1) e depois Reality Bites lhe superar nos últimos metros do GP Derby Paulista (G1).

Também tivemos no ano passado Halston, que chegou a vencer as três provas. No entanto, dias antes de vencer de maneira avassaladora o Derby Paulista, teve um doping comprovado na segunda prova da coroa, sendo desclassificado da mesma. Ficou com duas coroas e nós novamente com a vontade de ver um cavalo se consagrar. 

Este ano estava tudo caminhando para que tivessemos um tríplice coroado em Cidade Jardim. Em duas vitórias emblemáticas, o potro Mestre do Iguassu se cabdidatou ao título. A ansiedade entre os turfistas era grande, porém ele foi acometido de uma febre e, com o tratamento para sua cura sendo realizado, o forfait se tornou obrigatório. 

“Ele amanheceu com febre e indisposto e o Dr Mauricio Pontarolo, veterinário, recomendou o forfait para que pudesse iniciar imediatamente o processo de medicação”, disse Paulo Pelanda, titular do Haras io Iguassu ao site oficial do Jockey Club de São Paulo. “É uma tristeza enorme, mas nós que militamos no turfe sabemos que existem estes tipos de situação. Graças a Deus o Mestre do Iguassu já reagiu bem ao inicio do tratamento e logo estará nas pistas nos dando alegrias.”

Então não teremos um Tríplice Coroado este ano. Agora sete animais largarão no Derby Paulista em busca de uma das maiores provas do turfe de São Paulo. Não Da Mais, que acumula provas de Grupo 1 em seu currículo se torna força inconteste. 

Anda teremos o “faixa” Noblesse You, a parelha do Stud Jaguaretê Peter Wells e Eron do Jaguaretê, Olympic Jack, o ótimo Keep Down e a tordilha Força, que representa as cores do Haras Garcêz Castellano. 

Enfim, uma prova que perde o grande apelo, é verdade. Mas que – mesmo com campo reduzido – pode nos trazer grandes emoções. Para Não Da Mais seria a afirmação de sua grande classe, com a possibilidade de lhe oferecer uma carreira internacional. 

Para os outros, a chance de colocar em seu turf record a condição de Derby Winner.