




A porta de entrada dos esportivos da Ferrari mudou de nome, e agora atende por Amalfi, referência direta à Costa Amalfitana, na Itália. Sucessora da Ferrari Roma, o modelo segue sua configuração padrão, por meio de um belo coupé 2+2.
A semelhança com modelo anterior é tão grande que é difícil diferenciá-las à primeira vista. No geral, o design da Amalfi é mais limpo e mais aerodinâmico. Um duto chamado bypass, que vai da área frontal ao compartimento do motor, melhora o fluxo do vento pela carroceria.
Atrás, uma nova asa móvel ativa gera até 110 kg de pressão aerodinâmica a 250 km/h e aumento de arrasto inferior a 4%.
Esses resultados ocorrem no modo High Downforce e ainda existem as opções Medium e Low Drag. A Ferrari Amalfi usa o mesmo motor 3.9 V8 biturbo da Roma, mas com discretas melhorias na sobrealimentação e nos sensores de pressão dos cilindros. Entrega 640 cv e 77,5 kgfm de torque, enviados para o eixo traseiro. O aumento de potência foi de apenas 20 cv (a Roma tinha 620 cv) e o torque não mudou.
Detalhes
O carro pesa 1.470 kg, resultando em uma relação peso/potência de 2,29 kg/cv. A central eletrônica é a mesma usada nos modelos 12Cilindri, 296 GTB e Purosangue. Um detalhe aparentemente sutil, mas que deve agradar muitos clientes da Ferrari, é o volante com botões físicos em vez dos comandos táteis da Roma. Nada muda na disposição dos comandos: no lado esquerdo estão os comandos dos sistemas de assistência à condução (ADAS), piloto automático e telefone.
À direita ficam os controles do painel de instrumentos. Curiosamente, os donos da Roma poderão instalar o novo volante se assim desejarem. A cabine preserva a disposição da Roma, com três telas: um quadro de instrumentos de 15,26 polegadas, a central multimídia de 10,25 polegadas e uma à frente do passageiro com 8,8 polegadas.
A Amalfi será o modelo mais acessível da Ferrari. As primeiras unidades serão entregues apenas no primeiro trimestre de 2026. Na Itália, os preços vão partir de 240 mil euros, ou R$ 1,54 milhão na conversão direta.