LANÇAMENTO

Rebobine,
Por Favor

O diretor Michel Gondry se notabilizou por escolher roteiros criativos
e por abordar suas histórias de um ponto de vista original.
Em Rebobine, Por Favor a premissa mais do que absurda dá
margem à comédia e a uma bela homenagem ao cinema.
Aqui Jerry (Jack Black) sofre um acidente em uma usina e acaba tendo
seu corpo magnetizado. Ao visitar seu amigo em uma videolocadora,
todas as fitas VHS que põe a mão ficam magnetizadas
e são desgravadas. Para recuperar o acervo eles decidem dar
cabo a improvável tarefa de filmar, eles mesmos, todas as
produções perdidas. Assim regravam Os Caça
Fantasmas, Robocop e diversas outras… Humor inteligente e diversão
garantida. Disponível em DVD.

Persépolis
Se atualmente a esmagadora maioria das animações
que chegam aos cinemas é realizada em computação
gráfica, a Europa tem mantido a tradição
dos antigos e bons desenhos com boas produções.
Persépolis, uma produção franco-americana,
faz isso com um traço simples, em preto e branco, mas toca
em uma temática adulta com um olhar reflexivo. Marjane
é uma garota iraniana de 8 anos , que gosta de brincar
de adivinhações. Mas a chegada de um novo regime
no Irã a obriga a usar um véu. É a Nova República
Islâmica entrando em ação, o que incentiva
a jovem a se tornar uma revolucionária. Recebeu uma indicação
ao Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Disponível
em DVD.

Control

Ian Curtis é mais um daqueles talentos que surgem de repente
e se perdem com a mesma velocidade. Vocalista da banda inglesa
Joy Division, aos 23 anos cometeu suicídio, no auge de
sua meteórica carreira. Em Control conhecemos as origens
da formação da banda, seus medos e suas esquisitices
que o tornaram um astro tão peculiar. Com uma interpretação
arrasadora Matt Grenhalgh literalmente encarna Ian Curtis. No
entanto, a produção não se resume a apenas
isso. Um ótimo roteiro e um fotografia em PB, aliadas a
uma trilha sonora com David Bowie e, é claro, muito Joy
Division, fazem o filme valer muito a locação. Disponível
em DVD.

                                     

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VALE
A PENA VER REVER

A
Paixão de Cristo

Polêmico e violento para alguns, encantador e uma lição
de vida para outros. Quando foi lançado em 2004 A Paixão
de Cristo era uma incógnita. Falado em aramaico e latim (línguas
originais da época de Cristo) o filme na encontrou distribuidores
nos EUA. Mel Gibson, produtor também diretor, decidiu bancar
do bolso os US$ 25 milhões do orçamento. O resultado?
O filme se tornou um fenômeno de bilheteria, faturando mais
de US$ 625 milhões em todo o mundo. De quebra ainda levou
três indicações para o Oscar, em Fotografia,
Maquiagem e Trilha Sonora. Pode ter dividido opiniões. Mas
sem dúvida entrou na lista das produções mais
bem sucedidas do cinema e uma das melhores sobre o tema. Momento
oportuno para rever. Disponível em Blu-Ray e DVD.

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por Wikerson Landim
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