LANÇAMENTO
Avatar A verdadeira viagem da descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos. A frase é do escritor francês Marcel Proust, mas bem que poderia ser da Dr. Grace Augustine, personagem interpretada por Sigourney Weaver em Avatar. A aventura idealizada por James Cameron que levou nada menos de doze anos para sair do papel e se transformar em realidade surge não apenas como um marco tecnológico na história do cinema, mas conquista o seu espaço entre as grandes produções deste novo século. Com elementos de computação gráfica capazes de colocar qualquer outra grande produção de joelhos perante o seu reinado, Avatar apresenta personagens em CGI extremamente bem concebidos e verossímeis. Não fosse dessa maneira, seria doloroso e forçado fazer com que o espectador se colocasse ao lado do povo Na’vi. Porém, ao contrário, a experiência é saborosa de tal forma que, mesmo após a projeção, torna-se quase que irresistível a vontade de voltar para aquele mundo onde tudo parece perfeito e harmônico. Disponível em DVD e Blu-ray.
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Vício Frenético Terence McDonagh (Nicolas Cage) é um tenente da polícia recém-promovido graças a um ato de heroísmo ao salvar um prisioneiro do afogamento, durante o período de consequências do furacão Katrina. Aparentemente um policial competente e respeitado entre os seus colegas, Terence sofre com insuportáveis dores nas costas, que são controladas à base de fortes medicamentos – como Vicodin – e drogas. Vício Frenético é apenas mais um entre os filmes do gênero. Porém, nesse caso, cumpre a sua proposta sem muito alarde, se mostrando eficiente num primeiro olhar e descartável para a cinematografia de todos os envolvidos, com exceção de Nicolas Cage que consegue ir da loucura a lucidez com maestria. Entretenimento com algumas doses de ação, nada mais do que isso. Disponível em DVD.
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Amor Extremo Se apenas uma ótima fotografia fosse o suficiente para segurar um filme então provavelmente Sebastião Salgado ganharia o Oscar todos os anos. É claro que estou ventilando uma hipótese absurda e a fotografia de cinema difere muito da fotografia tradicional. No entanto a comparação não é deixa de ser válida no caso de Amor Extremo. Se como drama a proposta do filme era ser poético ou reflexivo, de ambas as formas o resultado é ruim. Não pela proposta em si, mas pela maneira parcimoniosa com que conduz a narrativa, afastando o espectador aos poucos da história e trazendo-o de volta em alguns momentos um pouco melhores próximos ao final. Infelizmente no todo o resultado deixa a desejar e toda a beleza construída se perde em um filme que, certamente, será esquecido logo em seguida por completo pelo espectador. Disponível em DVD e Blu-ray.
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* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * por Wikerson Landim [email protected] www.portaldecinema.com.br
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