Lewis Hamilton conseguiu no Japão largar na frente de seu companheiro de Mercedes, George Russell, pela primeira vez na temporada. Durante a corrida disputada neste domingo, porém, o heptacampeão mundial enfrentou problemas e deixou Russell ultrapassá-lo.

Hamilton iniciou o GP do Japão no sétimo lugar do grid, duas posições à frente de Russell. Quando houve bandeira vermelha, após uma colisão na primeira volta entre Alex Albon e Daniel Ricciardo, os carros da Mercedes trocaram pneus. Russell inicialmente parecia ter um ritmo melhor com os pneus duros. Hamilton, então, indagou a equipe pelo rádio: “Devo deixar George passar?”

Russell terminou em sétimo lugar. Hamilton completou a prova na nona colocação. “Tive alguns danos no começo com Charles [Leclerc]. Foi por isso que decidi deixar George passar. Ele parecia mais rápido e eu simplesmente não conseguia virar o carro.”

Questionado após a quarta corrida do ano se o carro não era o que ele esperava, Hamilton respondeu: “Nunca é o que eu esperava”. O piloto se mostrou desanimado. “Não sei se você pode tirar muitos pontos positivos do fim de semana. O carro terminou bem, mas estamos em sétimo, oitavo, nono.”

Para George Russell, a Mercedes teve um bom desempenho neste começo de temporada, já que o carro não é o mais adequado para pistas de altas velocidades, como Suzuka. “No Bahrein, um circuito de baixa velocidade, não vimos a fraqueza do carro. Temos que trabalhar para torná-lo mais versátil e melhor em outros circuitos. Mas, como eu disse, provavelmente foi bom começar a temporada nessas pistas.”

Após quatro corridas, a Red Bull lidera o Mundial de Construtores com 141, seguida pela Ferrari com 120 e McLaren com 69. A Mercedes aparece em quarto lugar com 34. “Sabemos que está muito acirrado no momento, todos atrás da Red Bull.Em duas das quatro corridas até agora, foram um ou dois décimos entre seis carros no grid. Se você se classificar na frente desse pelotão, provavelmente terminará na frente dele”, analisou Russell. “É muito legal que a luta seja assim, é uma pena que não seja pela vitória.”