Irã — O Conselho de Guardiães do Irã, um dos órgãos mais influentes no governo do país e que dispõe do poder de veto, anunciou ontem que vai recontar os votos nas áreas em litígio. Milhares de pessoas voltaram às ruas, algumas para apoiar o regime, e autoridades restringiram a atuação da imprensa independente. A decisão ocorre após três dias de protestos no país. A rádio estatal informou que sete pessoas morreram em Teerã, na segunda-feira, durante os protestos.

Herdeiro
Coreia do Norte — O filho caçula e provável sucessor do presidente da Coreia do Norte, Kim Jong Il visitou em segredo a China na semana passada e reuniu-se com o presidente da China, Hu Jintao, que teria pedido aos norte-coreanos que não promovam mais nenhum teste nuclear ou de mísseis, informou ontem o jornal japonês Asahi. Durante a viagem, ocorrida em 10 de junho, Kim Jong Un pediu à China que mantenha os programas de ajuda alimentar e energética à Coreia do Norte, prosseguiu o Asahi.

Inimigo
Peru — O ministro de Relações Exteriores do Peru, José Antonio García Belaúnde, reiterou as acusações de que o presidente boliviano, Evo Morales, incitou a violência de indígenas na Amazônia peruana. Ele qualificou Morales como “um inimigo” do Peru. Ontem, o primeiro-ministro (chefe do conselho de ministros) do Peru, Yehude Simon, disse que deixará o cargo quando terminar a crise política com os indígenas.

Veto
Rússia — A Rússia pôs fim a uma missão de observação de quase 16 anos da Organização das Nações Unidas (ONU) que monitorava um cessar-fogo entre a Geórgia e a região separatista da Abkházia. A Rússia exerceu seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU derrubando o plano do Ocidente de estender a missão.