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Neste sábado (11), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está realizando a instalação de tachões no eixo do desvio da BR-277, em Morretes, no Litoral do Paraná, na altura do quilômetro 33, onde foi registrado afundamento da pista. De acordo com nota encaminhada pelo DNIT, as trincas maiores foram vedadas com massa asfáltica e as trincas menores foram fechadas com Grout (massa especial mais resistente). As ações são para evitar que entre mais água das chuvas e prejudique ainda mais ainda o aterro. Por volta das 13h30 deste sábado (11), a BR-277 registrava fila de 5 quilômetros no sentido Litoral, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo o DNIT, duas faixas da rodovia continuarão interditadas na altura do quilômetro 33,5 até a devida intervenção futura, conforme orientado por laudo geológico.

A PRF chegou a interditar totalmente o trânsito de veículos na pista sentido Litoral várias vezes nos últimos dias, por segurança e diante do volume de chuva registrado.

A BR-277 apresenta dois desvios no sentido Litoral. O primeiro é no quilômetro 42 causado pelo deslizamento terra que aconteceu em outubro do ano passado. O segundo desvio é entre os quilômetros 32,8 e 33,9 e foi causado pelo afundamento da pista que causou várias fissuras no dia 7 de março.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) deve atingir neste sábado (11) a marca de 70% dos serviços executados na obra emergencial de contenção de encosta no km 41 da BR-277, na região do Litoral. Os esforços no local estão concentrados na perfuração do maciço rochoso e instalação de tela metálica de alta resistência, que irá prevenir novos escorregamentos de materiais de grande porte sobre a rodovia.

Ao todo serão executados 220 furos na rocha, sendo 138 furos com 3,5 metros de profundidade e 82 furos com 5,5 metros de profundidade, onde são colocados grampos de aço CA-50 de 25 mm, e injetada nata de cimento para fixação. O procedimento não apenas melhora a estabilidade do maciço, como também serve como base para a fixação da tela metálica.

Os serviços de perfuração, que em sua maioria exigem a utilização de guindaste para suspender o equipamento e apoio de caminhão Munck para melhor estabilidade, já estão 65% concluídos, com a maioria dos furos de 3,5 metros executados e injetados, restando agora os furos de 5,5 metros, na parte superior da área atingida pelo escorregamento.