Levantamento da Paraná Pesquisas sobre o perfil dos potenciais presidenciáveis do País divulgado ontem aponta que 51,8% dos brasileiros gostaria que o juiz Sérgio Moro, que comanda a Lava Jato fosse candidato à Presidência da República em 2018. Outros 44,3% acham que ele não deveria se candidatar. Já 67,1% dos ouvidos defendem novas eleições ainda este ano. Quando questionados sobre se as eleições fossem hoje tendo como candidatos Moro e o ex-presidente Lula, 57,9% disseram que votaria no juiz, contra 21,3% que optariam pelo petista.

Vizinho
O instituto também perguntou quem os eleitores não gostariam de ter como vizinho. Lula foi o mais rejeitado, com 43,9%. Aécio Neves (PSDB) veio em seguida, com 17,4%. Jair Bolsonaro (PSC) teve 11,3% de menções negativas; Marina Silva (Rede), 5,4%; José Serra (PSDB), 4,3%; Geraldo Alckmin (PSDB), 3,7%; Ciro Gomes (PDT) 2,7% e Alvaro Dias (PV) 1,1%.

Babá
Marina Silva aparece como a mais confiável na pesquisa, que perguntou aos eleitores: Caso o Sr(a) tenha ou tivesse um filho(a) pequeno(a) e tivesse que deixar seu filho(a) com alguma destas pessoas para que cuidasse dele(a) por um dia, com quem o Sr(a) deixaria seu filho(a)? A presidenciável da Rede foi preferida por 31,9% dos entrevistados. Outros 24,4% disseram que não confiariam os filhos a nenhum dos listados. Lula teve 9,7% das citações; Aécio 7,8%, Serra 7,1%, Bolsonaro 6,4%; Alckmin 5,4%; Ciro Gomes 3,4%; e Alvaro Dias 2,8%.

Desconto
O ex-prefeito de Ponta Grossa, deputado estadual Péricles de Mello (PT), conseguiu reduzir em R$ 330 mil o valor a que ele foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado a devolver aos cofres do município por falhas nas obras do Hospital Infantil João Vargas de Oliveira e do Hospital Regional.
Com isso, o montante a ser devolvido por Péricles fica em R$ 1.220.241,73. Ao também ex-prefeito Pedro Wosgrau Filho – sucessor de Péricles, que governou de Ponta Grossa nas gestões 2005-2008 e 2009-2012 – restou o pagamento de R$ 2.175.572,80, também solidariamente com o município. O montante abatido corresponde ao total das obras efetivamente realizado: 7,63%.

Retomada
As obras ficaram paralisadas de 22 de dezembro de 2004, data da rescisão contratual, até 5 de junho de 2006. Na ocasião, teriam sido retomadas por outras empresas e com base em diferentes projetos, sem homologação da Secretaria de Estado da Saúde.

Bloqueio
A Vara da Fazenda Pública de Paranaguá (Litoral) determinou o bloqueio de bens do presidente da Câmara Municipal, Jozias da Negui; da ex-secretária municipal de Administração e Recursos Humanos (gestão 2015), que atualmente ocupa o cargo de secretária municipal de Meio Ambiente, e de uma ex-servidora comissionada da secretaria municipal de Obras. A decisão atende pedido formulado pelo Ministério Público em ação civil pública por improbidade administrativa.

Fantasma
A investigação do MP constatou a nomeação de uma funcionária fantasma no período em que o presidente da Casa Legislativa exerceu interinamente o cargo de prefeito, em 2015. De acordo com os promotores, em 15 dias de gestão, o prefeito interino, em conjunto com a então secretária municipal de Administração e Recursos Humanos, nomeou 43 servidores para cargos em comissão, dentre eles a Chefe de Divisão de Usina Asfáltica, que jamais desempenhou suas atividades no local de lotação. Após dois meses da nomeação, a servidora foi exonerada no mesmo dia em que a Promotoria de Justiça vistoriou o seu suposto local de trabalho e verificou a irregularidade.