O câncer colorretal é um dos cânceres com o diagnóstico mais previsível e curável. Mas, infelizmente, o preconceito ainda é uma das barreiras para a prevenção e descoberta da doença. A doença é um dos cinco tipos mais comuns e uma das principais causas de morte por câncer no Brasil. A desinformação, preconceito e alguns tabus ainda são os principais desafios no diagnóstico e tratamento da doença. O câncer colorretal pode atingir homens e mulheres de todas as faixas etárias. Por isso é tão importante a atenção aos sintomas como mudança do hábito intestinal, emagrecimento, anemia, fraqueza, sangramento pelo reto ou a sensação de evacuação incompleta. Os primeiros sinais costumam aparecer na forma de pequenas verrugas que nascem nas paredes do intestino grosso e que podem se tornar malignas sem um diagnóstico Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que 35 mil novos casos de câncer colorretal serão diagnosticados no Brasil em 2017. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal estão os consumos excessivos de carnes vermelhas e processadas, obesidade, sedentarismo, doenças inflamatórias intestinais e histórico familiar. Hábitos como fumar e consumo de álcool também contribuem para o surgimento da doença.


Confira cinco perguntas e respostas sobre o problema:

O câncer colorretal é uma doença rápida e com poucas chances de cura?
Mito – A evolução da doença é lenta e até 95% dos casos são curáveis se diagnosticados precocemente.

A doença pode atingir tanto idosos quanto jovens?
Verdade – O câncer colorretal pode atingir homens e mulheres de todas as faixas etárias. Sendo o segundo tipo mais frequente em mulheres e cada vez mais comum em pacientes com menos de 55 anos.

A colonoscopia é um procedimento constrangedor e doloroso?
Mito – A colonoscopia pode causar alguns incômodos e dura de 15 a 30 minutos. Os pacientes são sedados para evitar qualquer desconforto e constrangimento.

Pessoas com câncer colorretal precisam usar uma bolsa de colostomia?
Mito – O avanço das técnicas cirúrgicas e tratamentos disponíveis permitem a adoção de outras opções, sendo a colostomia uma opção pouco frequente e, quando necessária, utilizada na maioria das vezes apenas por um período de tempo.

A prevenção da doença passa por alguns cuidados pessoais?
Verdade – 50% a 75% dos casos podem ser prevenidos apenas com a adoção de um estilo de vida saudável. Uma dieta rica em frutas, grãos integrais e vegetais e a redução do consumo de carnes vermelhas e processadas é um dos passos para a prevenção. Conhecer o histórico familiar permite o acompanhamento médico e o diagnóstico precoce.

Sobre o Hospital Angelina Caron
O Hospital Angelina Caron está localizado na cidade de Campina Grande do Sul, na Grande Curitiba (PR). De caráter eminentemente social, o local é um centro médico-hospitalar de referência no Sul do País e um dos maiores parceiros do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná. Recebe, anualmente, mais de 350 mil pacientes de todo o país, dos quais 95% pertencem ao SUS. Atua em todas as vertentes da medicina e é um centro tradicional de fomento ao ensino e à pesquisa. O setor de transplantes é um dos mais destacados, reconhecido internacionalmente, com cerca de 250 procedimentos por ano nas áreas hepática, renal, reno-pancreática, cardíaca e de tecidos corneanos. Mais informações no site http://www.hospitalangelinacaron.com.br.