A abertura da Bienal de Curitiba 2018 |25 Anos no Museu Municipal de Arte (MuMa) aconteceu ontem com a mostra de videoarte ‘Fluxo Fluído’ de nove artistas – quatro nacionais e cinco internacionais – sob a curadoria de Flávio Carvalho. A Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba acontece até o dia 30 de dezembro deste ano.
Os vídeos com as obras dos artistas poderão ser assistidos também nos terminais de ônibus urbanos dos bairros curitibanos do Pinheirinho, Boqueirão, Guadalupe e CIC, além de 500 linhas de ônibus. A mostra de videoarte no MuMA vai além do fim da Bienal e poderá ser vista até o dia 6 de janeiro do ano que vem. Segundo o presidente da Bienal, Luiz Ernesto Meyer Pereira, o objetivo da mostra é aproximar a arte do cotidiano da população, trazendo ao público a experiência de apreciar as obras dos artistas.
Para mais informações sobre a programação, acesse o Facebook da Bienal de Curitiba e o perfil no Instagram: https://www.facebook.com/bienaldecuritiba/ e https://www.instagram.com/bienaldecuritiba/


PROGRAMAÇÃO
Ari Weinkle – ‘Moodles’

O curta apresentado do artista e designer de Boston (EUA) Ari Weinkle é “Moodles”. Uma animação baseada nos efeitos das emoções negativas em si mesmo. 
Carla Gannis – ‘Retratos na Paisagem, Nascer do Sol’
Os “Retratos na Paisagem, Nascer do Sol”, de Carla Gannis, são inspirados no pintor italiano do século XVI, Giuseppe Arcimboldo, conhecido por seus retratos proto-surrealistas.  
Francisco Gusso – ‘Motion Painting’
As duas obras do artista curitibano foram criadas em 2018 sobre a sombra de acontecimentos trágicos como o incêndio criminoso do Museu Nacional e o renascimento do fascismo que espanta o país. 
Fred Freire – ‘RGB_intra’
A obra do artista residente paulista residente em Curitiba leva o espectador para dentro da ruptura entre a virtualidade do pixel e o mundo físico. 
Kidmograph – ‘Berlim 1 e Nova York 1’
Os trabalhos artísticos do artista argentino, chamados Berlim 01 e Nova York 01 são visões distópicas experimentais de Kidmograph em relação aos espaços urbanos em que ele explora a transição do mundo real para o virtual por onde ele percorreu.
Laura Kim – ‘Time-Piece’
O Time-Piece, obra da artista estadunidense, é um trabalho em vídeo de dois canais em loop que viaja através de relógios experimentais e perceptuais 
Lígia Teixeira – ‘O estranho Caso da Mulher sem Cabeça’ e ‘Susto’
A artista curitibana coleciona velhos rolos de filme que encontra em sebos e antiquários. Estes filmes perdidos ou found footage representam para a artista o encontro com um verdadeiro tesouro de imagens esquecidas por décadas em latas, na maioria das vezes em mau estado de conservação 
Nikita Diakur – ‘Ugly Rave WIP’
A obra do artista russo é uma homenagem à cultura do Youtube. Os personagens de ‘Ugly Rave WIP’ lidam com resultados inesperados, situações extremas e caos. Liberdade e espontaneidade são elementos comuns e são captados na animação. 
Ramiro Pissetti – ‘Olhos de Marrakesh’
Os curtas do artista de Chapecó (SC) apresenta uma viagem psicodélica por meio de duas fotografias, divididas em parte 1 (Praça Jemaa el-Fna) e parte 2 (Palácio Bahia), feitas Ramiro Pissetti numa visita à cidade de Marrakesh no Marrocos.

Serviço
Bienal de Curitiba no MuMa – ‘Mostra de Videoarte Fluxo Fluído’

Onde: MuMa, na Avenida República Argentina, 3.430, no Terminal do Portão, em Curitiba
Entrada: gratuita
OBS: Mostra será exibida em quatro terminais e em ônibus coletivos até 6 de janeiro de 2019 – Bienal de Curitiba 2018/25 Anos