O governador Beto Richa inaugura nesta sexta-feira (16), a Pequena Central Hidrelétrica Cavernoso II, construída pela Copel, entre os municípios de Virmond e Candói, no Centro-Sul do Estado. A solenidade será às 11h30.

Cavernoso II recebeu investimento de R$ 120 milhões e tem potência de 19 megawatts, suficiente para atender 50 mil pessoas. Com o empreendimento, a Copel retoma a construção de pequenas centrais hidrelétricas. “Trata-se de uma estratégia bastante eficaz para propiciar novas oportunidades de crescimento social e econômico às diferentes regiões do Estado, ao mesmo tempo em que diversificamos a matriz energética”, diz o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer.

As obras da usina começaram em março de 2011. O canteiro de obras chegou a comportar 250 trabalhadores no pico de construção. A prefeita de Virmond, Lenita Mierzva, disse que a cidade foi bastante beneficiada com a construção. A usina colabora com a produção de energia e respeita o meio ambiente. Virmond caminha para ser o polo hidrelétrico da região.

A primeira unidade geradora tem 6,33 megawatts de potência e começou a operar em fase de testes no dia 1º de maio de 2013. As outras duas unidades geradoras entraram em operação comercial em julho.

A barragem da Cavernoso II tem 520 metros de comprimento e 18 metros de altura e foi construída com terra e blocos de rocha (enrocamento). O projeto contempla ainda um canal de adução com 580 metros de extensão, seguido de tomada de água e túnel com 250 metros de extensão e seis metros de diâmetro.

O retorno das águas ao leito do rio é feito por um canal de fuga escavado em rocha, a cerca de dois mil metros da nova barragem. O reservatório tem 43,7 hectares e foi formado em outubro de 2012. A nova usina situa-se a poucos metros da Pequena Central Hidrelétrica Cavernoso I, construída na década de 50 e que opera com 1,3 megawatt de potência.

Ao longo da implantação da PCH Cavernoso II, foram desenvolvidos 16 programas do Projeto Básico Ambiental (PBA) da usina, como monitoramento e resgate de fauna e flora, resgate de patrimônio arqueológico, monitoramento da qualidade da água do rio, ações de educação ambiental, saúde pública e comunicação social.

O entorno do reservatório, que hoje tem 16 hectares de cobertura florestal, terá 56 hectares de mata nativa – mais do que o triplo do tamanho da floresta que existe no local – formando uma Área de Preservação Permanente.