Geraldo Bubniak

O ano de 2018 ficou marcado pelo fiasco do Coritiba dentro de campo. E o vexame veio em dose tripla, com péssimo desempenho nas três competições do ano. 

No Campeonato Paranaense, o time se arrastou em campo desde o início, com fracas atuações na maioria dos jogos. Era o primeiro retrato do novo Coritiba.

O clube teve eleições no final de 2017 e elegeu a nova diretoria, comandada pelo presidente Samir Namur. A proposta do novo grupo era cortar gastos, pagar dívidas e economizar no futebol. A ideia era dar mais espaço para as categorias de base. E isso ocorreu, de fato, Dos 50 jogadores utilizados ao longo do ano, 22 foram revelados no clube. Ou seja, 44% do total. Entre os novatos, porém, só Guilherme Parede fez uma temporada sólida. Os demais viveram de altos e baixos. 

Para piorar, quase todas contratações feitas em 2018 tiveram desempenho pífio em campo. 

Os técnicos também decepcionaram em 2018. A diretoria apostou primeiro em Sandro Forner, que treinou o time sub-20 em 2017, vice-campeão brasileiro da categoria. Não deu certo. A equipe apresentou um futebol sem qualquer força ofensiva e com um sistema defensivo irregular. O time até ganhou o 1º turno do Paranaense, principalmente graças à fragilidade dos adversários, mas virou saco de pancadas no 2º turno. Na final, perdeu para o sub-23 do Atlético-PR. Terminou a competição com seis vitórias, três empates e seis derrotas.

Na Copa do Brasil, a eliminação veio já na 3ª fase, diante do Goiás. Na Série B, Sandro Forner foi demitido após a derrota na estreia. A diretoria decidiu apostar em Eduardo Baptista.  O desempenho em campo pouco melhorou e o time só se aproximou do G4 em raros momentos da competição. Baptista durou um turno no cargo. Caiu na 20ª rodada. Junto com ele, a diretoria decidiu demitir o diretor Augusto Oliveira e o gerente de futebol, Pereira. 

Em seguida, a aposta foi no auxiliar Tcheco. O desempenho em campo continuou ruim e, após sete rodadas, os dirigentes decidiram trazer o técnico Argel Fucks. 

A equipe até apresentou uma sutil melhora em campo, mas, naquele momento, precisava de uma façanha épica para conseguir o acesso. Não conseguiu. E terminou a Série B na 10ª colocação. 

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