Divulgação/facebook.com/KGHMZaglebieLubin – O zagueiro venezuelano Chancellor

O Coritiba pode anunciar nos próximas dias a contratação de mais três estrangeiros. O zagueiro venezuelano John Chancellor (30 anos, ex-Brescia-ITA), o ponta paraguaio Hérnan Pérez (33 anos, ex-Villareal-ESP) e o volante uruguaio Jesús Trindade (29 anos, Pachuca-MEX). O clube já conta com quatro estrangeiros no elenco (o zagueiro uruguaio Guillermo de los Santos, o centroavante argentino Adrián Martínez, o volante paraguaio Galarza e o ponta uruguaio Pablo García).

Se forem confirmadas as três contratações, o Coritiba chegaria a sete ‘gringos’ no elenco. Não há registro na história do clube de tantos estrangeiros ao mesmo tempo.

O recorde foi em 2016, com seis estrangeiros: o turco Kazim, os paraguaios Cesar Benítez, Bareiro, Jorge Ortega e Lucho Cáceres, e o venezuelano Cesar González.

No Brasil, não há limite de estrangeiros por elenco. O regulamento do Campeonato Brasileiro, porém, limita a utilização de cinco por jogo.

REFORÇOS
Desde a abertura da janela de transferências em julho, o Coritiba já confirmou as contratações do goleiro Gabriel (29 anos, ex-Lecce-ITA) e do volante Bruno Gomes (21 anos, ex-Vasco e Internacional). A próxima contratação, além dos três estrangeiros, pode ser o ponta Juninho Rocha (24 anos, Rentistas-URU).

CHANCELLOR
O zagueiro Jhon Chancellor, 30 anos e 1,98 m de altura, tem 31 jogos e 2 gols pela seleção da Venezuela. Foi reserva na Copa América de 2021, mas jogou em sete rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022.

Em 2019, o jogador foi comprado por 1,6 milhão de euros pelo Brescia, da Itália. Ficou no clube até fevereiro de 2022, somando 26 jogos na Série A da Itália e 35 na Série B. Com o fim do contrato, acertou com o Zaglebie Lubin, da Polônia, onde disputou sete partidas. Seu último jogo foi em abril. Não atuou pelo clube desde então. Mesmo assim, foi titular da Venezuela em dois amistosos em junho (contra Arábia Saudita e Malta), convocado pelo técnico argentino José Pékerman, que já dirigiu também as seleções da Colômbia e da Argentina.

O venezuelano atuou na América do Sul na maior parte da carreira, defendendo Deportivo Lara-VEN, Delfín-EQU, Mineros de Guayana-VEN e Real Eppor-VEN.