Cesar Brustolin/SMCS

Da próxima vez que observar uma capivara parada no gramado do Parque Barigui, é melhor resistir aos impulsos de interagir com ela. Por mais dóceis que pareçam, capivaras são animais silvestres e é impossível prever a reação com a aproximação e o contato humano.

O alerta é da Secretaria Municipal do Meio Ambiente em razão de vídeos e fotos divulgados em redes sociais de cidadãos fazendo carinho nos mamíferos roedores de vida livre, que se concentram ao longo do Rio Barigui.

“É muito mais seguro que elas sejam observadas de longe, com respeito ao seu espaço”, orienta o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna, Edson Evaristo.

“Os machos dominantes, especialmente, são mais agressivos e as fêmeas podem atacar devido à presença de filhotes, ou melhor, para defender-se”, explica Evaristo.

As situações postadas na internet podem ter acabado bem, mas há uma série de relatos e notícias de aproximações que não deram tão certo, com ataques, inclusive, a animais domésticos.

Nem alimente os saguis
A mesma orientação vale para os saguis, que circulam em algumas regiões da cidade, especialmente às próximas ao Parque Barigui. A população costuma deixar alimentos, o que faz com que eles invadam as casas em busca de comida.

“Além de prejudicial para o comportamento do animal, a prática pode ser perigosa, favorecendo ataques ao ser humano”, alerta Evaristo.

Outros animais
Em razão da quantidade de áreas verdes de Curitiba, é comum se deparar com exemplares da fauna silvestre. O Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna é o local indicado para orientar os munícipes, em caso de dúvidas.

A orientação principal é não retirar os animais de onde forem encontrados, a não ser que haja risco. Veja o que fazer ao encontrar um animal silvestre.