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Doze pessoas já foram ouvidas pela delegada Tathiana Guzella, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP), responsável pela investigação da morte de Léo Antonio Michels Ostrovski, de 34 anos, assinado, na noite da última sexta-feira (11) em Curitiba.  “Inclusive algumas que residem fora do País, mas eram próximas à vítima, de modo informal”, revela a delegada. “A ideia é tentar descobrir se a vítima tinha relatado ser vítima de algum tipo de ameaça”, diz Tathiana. 

Léo Antonio Michels Ostrovski era ativista da causa LGBTI e, por esse motivo, há uma linha de investigação para verificar a possibilidade de que o crime tenha alguma ligação. No entanto, de acordo com a delegada até o momento não há nenhum indício de que o crime tenha sido motivado por homofobia. “Porém, ainda não descartamos nada”, conta. 

Para a delegada Tathiana o que está claro que ele era o alvo dos assassinos, o que poderia sugerir um crime encomendado.  Ela ressalta que, pelas condições em que foi encontrado o corpo, com uma caneta e identidade, e a casa, com ventilador ligado, luz, tudo leva a crer que ele foi atraído com a informação de que estaria indo receber uma encomenda.

A delegada solicita que qualquer pessoa que tenha alguma informação sobre o crime entre em contato com a DHPP ou com o Disque Denúncia pelo telefone 0800-6431121.

Entenda morte de Léo Ostrovski
Léo foi assassinado a tiros no portão do prédio em que vivia, no centro de Curitiba depois que desceu para buscar uma encomenda. Ele foi encontrado morto em pé, escorado na parede da garagem e com a identidade em mãos.

Segundo testemunhas, dois homens em uma motocicleta, com uma mochila de um aplicativo de entrega de alimento, efetuaram cerca de três disparos e fugiram do local.