Divulgação

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em uma carta divulgada nesta quinta (26), a família do DJ Avicii, morto aos 28 anos na semana passada, afirmou que o astro da música eletrônica "queria paz" e "não aguentava mais".

"Nosso querido Tim era um buscador, uma alma artística frágil procurando respostas a questões existenciais", diz um trecho da carta. "Realmente lutava com pensamentos sobre o significado (das coisas), a vida e a felicidade."

Segundo a família, quando Avicii parou de fazer turnês, em 2016, ele queria encontrar equilíbrio para ser feliz e fazer o que mais amava, música. "Ele não conseguia continuar. Ele queria encontrar paz."

O artista, cujo nome real era Tim Bergling, foi encontrado morto no dia 20 de abril em Mascate, no Omã, onde passava férias com amigos.

A causa da morte não foi divulgada, mas a polícia descarta a possibilidade de crime. Um porta-voz do artista não confirmou se ele havia cometido suicídio.

Avicii fez parte da onda de DJs e produtores como David Guetta e Calvin Harris, que protagonizaram a cena eletrônica, ganhando hits internacionais, fama e prêmios antes geralmente atribuídos às típicas estrelas pop.

O sueco colaborou com artistas de alto nível, tendo produzido "Devil Pray", da Madonna, e "A Sky Fullof Stars", de Coldplay. Avicii foi indicado a dois prêmios Grammy

A inesperada morte do astro chocou fãs e se tornou o assunto mais comentado nas redes sociais. Artistas como Madonna, Calvin Harris e Charlie Puth lamentaram a notícia.

Fãs e moradores de Estocolmo se reuniram em uma praça da capital sueca e em frente à torre sineira da igreja matriz para homenagear o artista, tocando seus maiores hits.