Luiz Costa/SMCS

A partir da primeira quinzena de março, a população terá mais um motivo para ir à Rua da Cidadania da Matriz, na Praça Rui Barbosa, no Centro. A Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Smab) vai inaugurar no local o Sacolão da Família da Rui Barbosa, a 16.ª unidade do programa e a primeira no Centro da capital.

O futuro Sacolão da Família Rui Barbosa vai comercializar frutas e hortaliças ao preço máximo de R$ 2,29 o quilo em uma área de 122 metros quadrados, próxima à entrada do Restaurante Popular. A escolha do comerciante permissionário foi feita por licitação, no ano passado, e toda a obra do espaço está sendo custeada pelo vencedor da concorrência pública.

“Por determinação do prefeito Rafael Greca, temos a missão de estimular o consumo de frutas e verduras e é muito importante que o município tenha um sacolão no Centro”, afirma Luiz Gusi, secretário municipal de Agricultura e Abastecimento (Smab).

As obras de construção do Sacolão da Família da Rui Barbosa estão em ritmo acelerado e o projeto privilegia a integração do espaço com os demais serviços oferecidos da Rua da Cidadania. As esquadrias externas, por exemplo, seguem o conceito já adotado nas demais bancas. “Também vamos usar vidro para privilegiar a luminosidade natural e o local terá climatização para garantir que as frutas e verduras sempre estejam fresquinhas”, antecipa o comerciante Ederson Fernandes, que ganhou a licitação para abrir a unidade no Centro.

Programa

Responsáveis pela comercialização de cerca de 1.700 toneladas de frutas e hortaliças por mês, os atuais 15 Sacolões da Família da Prefeitura oferecem hortifrutigranjeiros ao preço máximo de R$ 2,29 o quilo. Anualmente, 2,2 milhões de pessoas são atendidas nas unidades e qualquer pessoa pode comprar nos locais.

Gusi lembra que os sacolões servem como reguladores de preços nas regiões onde estão instalados. “Como as unidades trabalham valores mais acessíveis que o do comércio próximo, esses estabelecimentos acabam tendo que rever margens de lucro e valores dos produtos. Assim, quem sai ganhando é a população”, justifica o secretário.

Além disso, as unidades da Prefeitura suprem de frutas, legumes verduras regiões com pouco comércio, os chamados vazios urbanos.