Curitiba seegue sem combustível nos postos da cidade. Segundo o balanço do Sindicombustíveis, poucos caminhões-tanque conseguem furar os bloqueios de caminhoneiros feitos em frente à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) em Araucária, município da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Maioria dos casos, os motoristas destes caminhões-tanque tem contando com apoio policial, e por isso alguns postos recebem pequenas cargas. 

Ainda de acordo com o sindicato, a escolta policial é realizada apenas de forma pontual, para abastecimento de viaturas oficiais e da própria polícia, e nestes casos também ocorre de restar combustível para que estes postos possam atender a população. "As ações de escolta acontecem de forma esporádica, sem aviso, e portanto não há como prevê-las. São carregamentos pequenos que se esgotam em questão de horas, gerando grandes filas", afirma em nota o Sindicombustíveis. 

Ainda restam estoques pequenos de diesel em Curitiba e região. Já o fornecimento de GNV, que em sua grande maioria é feito por tubulação, segue ocorrendo.

Situação no Paraná:

No Paraná, como um todo, a situação é similar: não há abastecimento regular. Pode ocorrer que algum posto, de forma isolada, venha a obter algum produto, por conta de caminhão-tanque que tenha conseguido furar os bloqueios, geralmente com escolta.  Pequenos estoques de diesel ainda restam em alguns postos do Paraná. 

O GNV continua com fornecimento no Paraná.