Com Soc 5ª RM / SFPC/5

Para desencadear a fiscalização do comércio de explosivos nos estados do Paraná e Santa Catarina o Exército Brasileiro, por intermédio do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 5ª Região Militar (SFPC/5), realizou a Operação Rastilho IV, com apoio de helicóptero e viaturas de fiscalização.

A Operação, que teve como objetivo intensificar as atividades de fiscalização de explosivos e produtos correlatos, vistoriou 101 empresas que fabricam, transportam, armazenam e utilizam os explosivos, como é o caso de pedreiras.

Cerca de 72 militares do Exército Brasileiro, acompanhados de agentes dos Órgãos de Segurança Pública e de fiscalização, percorreram mais de 12 mil km de estradas. Houveram duas apreensões e oito empresas autuadas por irregularidades administrativas nas cidades de Colombo, Sengês, Pien, Reserva, no Paraná e em Concórdia, Xanxerê, Brusque e Águas Frias em Santa Catarina.

 Pela primeira vez foi utilizado um helicóptero, do Grupamento de Operações Aéreas (Goa) da Polícia Civil do Paraná, que acompanhou o transporte de cargas explosivas e detonações que estavam agendadas no SFPC/5 com objetivo de verificar as informações cadastradas no sistema e utilização correta do produto controlado. Equipes da Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (DEAM), Polícia Rodoviária Federal do Paraná, Polícia Militar do Paraná, Corpo de Bombeiros, TIGRE e demais Órgão de Segurança Pública também participaram da Operação interagências.

No Brasil

O Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados, General de Divisão Luciano José Penna, e os Chefes dos Serviços de Fiscalização de Produtos Controlados das Regiões Militares (SFPC/RM), após análise dos trabalhos de Inteligência e de outros dados operacionais, priorizaram cerca de 750 entidades para serem fiscalizadas na Operação Rastilho IV em todo o Brasil, resultando em um significativo esforço a ser empreendido pelas Operações de Fiscalização de Produtos Controlados, que nunca param. Tais ações de fiscalização têm alcançado, desde 2015, importantes resultados, colaborando decisivamente com o incremento da percepção da segurança pública, no que tange ao uso de Produtos Controlados pelo Exército (PCE) em atividades ilícitas.