Divulgação/PRF – Carro pegou fogo em um acidente no Contorno Sul de Curitiba

Embora menos frequente do que as ocorrências em vegetações e edificações, os  casos de incêndio envolvendo veículos estão se tornando um problema cada vez maior em Curitiba. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, até agosto deste ano o número de casos registrados havia crescido 21,4% na comparação com o mesmo período de 2017. Com isso, a Capital tem registrado, em média, um incêndio em meio de transporte a cada 31 horas.
Até o dia 31 de agosto, o Sistema Digital de Dados Operacionais do Corpo de Bombeiros (SYSBM-CCB) havia registrado 187 casos de incêndio em meio de transporte na Capital, ao passo que nos oito primeiros meses de 2017 haviam sido 154 registros. Com isso, também cresceu exponencialmente o número de feridos (de 2 para 12) e o de mortes (passando de 0 para 4) nesse tipo de ocorrência.
Embora as causas para esse tipo de ocorrência sejam variadas, a maioria das situações relacionam-se à questões como falta de manutenção e defeito de equipamentos, como curto-circuitos e pane elétrica. Também há os incêndios provocados por causas externas, como numa colisão entre veículos. 
“O que mais provoca um incêndio em um veículo é o mau estado da mangueira de combustível. Quando ela fica ressecada, pode fazer vazar o combustível. Aí, qualquer faísca provoca um incêndio”, explica o presidente do Sindicato das Empresas de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Paraná (Sindirepa-PR), Wilson Bill.
Por isso, é sempre essencial manter dentro do prazo de validade o extintor de incêndio, obrigatório em cada veículo automotivo e também manter a revisão do carro em dia. “Mesmo se você vai ao mecânico para trocar uma lâmpada, não custa pedir para dar uma verificada nos cabos e mangueiras”, diz Bill. Um carro deve passar por revisão a cada 10 mil quilômetros rodados, em média.