Matheus Costa foi apresentado nessa sexta-feira (dia 5) como novo técnico do Paraná Clube. Ele substitui Dado Cavalcanti, demitido na última terça-feira (dia 2).
O novo treinador afirmou que esperar receber de quatro a cinco reforços para a Série B, que começa em 26 de abril. “Conheço grande parte do elenco. Estamos buscando reforços específicos, mas a princípio de quatro a cinco jogadores a gente está aguardando”, disse. “Temos três semanas até a primeira rodada, quando vamos enfrentar o Vila Nova. Hoje são 33 atletas de linha. Todos vão começar do zero na segunda-feira para a observação quando colocaremos nossos conceitos e convicções em prática”, explicou. “Vejo um elenco qualificado. E com a chegada da alguns reforços vamos estar ainda mais fortalecidos”, destacou. “Com a chegada de reforços vamos ter condiões de fazer boa campanha”, ressaltou.
Matheus não deu pistas sobre quais serão esses reforços. Os primeiros especulados são o volante Higor Meritão e o atacante Lucas Campos.
Essa é a segunda passagem de Matheus Costa pelo Paraná. Na primeira, em 2017, ele chegou em janeiro, como auxiliar-técnico. Assumiu como interino após a demissão de Cristian de Souza. E, após a saída de Lisca, ficou em definitivo e comandou o clube no acesso à primeira divisão. Para o treinador, o Paraná está mais estruturado agora, em 2019, em comparação com 2017. “O retorno vejo o clube com estrutura mais qualificada do que quando eu sai”, destacou. “Vejo o Paraná em um patamar diferente, com mais qualidade de treino, estrutura mais qualificada para realizar o trabalho”, explicou.
Sobre o estilo de jogo, Matheus Costa afirmou que moldará o time às características dos jogadores do atual elenco. “O torcedor pode esperar uma equipe com as características desse grupo. Essa equipe vai ter outra característica (em comparação com 2017). Mas, assim como em 2017, vai procurar vencer a todo momento, ter equilíbrio durante o jogo e ser muito competiviva. A partir do momento que demonstrar isso, o torcedor vai voltar ao estádio, vai ter orgulho”, afirmou.
Em relação à Série B, o técnico destacou o nível dos adversários. “Considero uma das competições mais difíceis do mundo, porque é muito igual, muito equivalente. Você tem 20 equipes com condições de subir. Acredito que vai prevalecer a força, a união”, analisou.
