Cesar Brustolin/SMCS

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) recebeu, na sessão desta terça-feira (14), o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, que falou aos vereadores sobre a gestão da estatal e a composição da tarifa técnica – ou seja, o valor repassado às concessionárias do transporte coletivo. Antes fixado em R$ 4,24, o custo real por passageiro no final de julho passou para R$ 4,71, em decisão retroativa a fevereiro. Apesar de não descartar para o próximo ano o reajuste da tarifa social, aquela paga pelo usuário, ele disse que o Poder Executivo estuda soluções para diminuir os custos do transporte coletivo. “Vamos trabalhar para manter a tarifa social nos R$ 4,25”, disse.

“Vamos fazer mitigações. Vamos buscar ações de mitigação de custos para trazer a tarifa técnica a níveis módicos, para que a gente não precise fazer [reajuste], e se precisar que seja o menor possível”, declarou. Em outro momento da apresentação, Maia Neto afirmou que a Urbs vai chamar “para a mesa” as concessionárias do sistema e discutir, por exemplo, os impostos exclusivos que integram a tarifa técnica, como o Imposto de Renda das empresas. “A Urbs, se bem gerida, sobrevive sem subsídio [do governo estadual]. Desde que haja uma redução dos custos do sistema de transporte, que é o que vamos fazer a partir de agora. Há condições de se fazer”, acrescentou.