Divulgação/Paraná Clube – “Da esquerda para a direita: Jou00e3o Arruda

O Paraná Clube divulgou nota nessa segunda-feira (dia 28) com o título “Novo Aliado”. O clube afirma ter conquistado o apoio do Ministro do Esporte, Leandro Cruz, para ficar com a posse da Vila Capanema. 

“Na última semana, o clube recebeu a visita do Ministro do Esporte, Leandro Cruz. Ele esteve na Vila Capanema ao lado do deputado federal João Arruda, do presidente Leonardo de Oliveira e do superintendente Oliveiros Machado Neto. O ministro conheceu os novos vestiários e instalações da Vila. Ficou impressionado com as benfeitorias feitas nos últimos meses para a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro”, informou o clube

“Mostramos tudo o que vem sendo feito por esta diretoria nesse trabalho de resgate do Paraná Clube, nas áreas esportiva e financeira”, afirmou o presidente do Paraná, Leonardo de Oliveira.

Segundo o deputado federal João Arruda, o processo judicial que discute a posse do terreno da Vila Capanema seguirá tramitando no Judiciário, mas um acordo permitirá que o clube ganhe a concessão do estádio por 50 anos. 

A disputa judicial pela posse do terreno da Vila Capanema, com uma área de 55,3 mil², começou em 1971, quando os engenheiros da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) contestaram a fusão entre Ferroviário, Britânia e Palestra Itália para o surgimento do Colorado. Em 1978, a Justiça reconheceu a fusão. Com isso, a RFFSA entrou com uma ação para a reintegração da posse do terreno.

Em 2003, a Justiça Estadual do Paraná deu ganho de causa ao clube. No entanto, em 2012 o terreno retornou para a União. O clube entrou com um recurso no Tribunal Regional Federal (TRF), que decidiu o caso em 2016, determinando a devolução do terreno para a União. Ao mesmo tempo, o TRF afirmou que o clube deve receber uma indenização pelas benfeitorias feitas na Vila Capanema desde 1971. O valor não foi definido. O Paraná recorreu e levou o caso a uma instância acima, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ainda não há uma data para o julgamento. O processo pode ainda parar na instância máxima, o Supremo Tribunal Federal (STF).