A Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) elucidou um crime de homicídio, que vitimou o morador de rua Jefferson Leandro de Macedo, 29 anos, no bairro Parolin, em aproximadamente 48 horas. O suspeito pela autoria do crime, A.A.A, 27 anos, foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, no final manhã de quarta-feira (24), também no bairro Parolin.

O crime aconteceu no dia 22 de janeiro deste ano. Na ocasião, o suspeito teria desferido golpes utilizando pedras contra a cabeça de Macedo e em seguida teria jogado seu corpo em um terreno baldio.

Imagens de câmeras de segurança coletadas de um condomínio, localizado em frente ao local onde a vítima foi encontrada, também no bairro Parolin, registram o momento em que Almeida despejou o corpo no local, utilizando um carrinho de carregar papelão, informa o delegado da 2ª Delegacia de Homicídios (DH), Cássio André Dias Conceição.

Conforme apurado durante as investigações, o crime teria acontecido por razões passionais e ciúmes. Pois a ex-esposa do suspeito havia se relacionado recentemente com a vítima, o que motivou uma discussão entre Macedo e Almeida, e acabou resultando no crime.

Segundo informações policiais, no momento em que o suspeito foi abordado pela equipe, ele se identificou com um nome falso. Como o homem não portava documentos, foi encaminhado à especializada para realização de reconhecimento papiloscópico. Momento em que foi constatado que ele havia rompido sua tornozeleira eletrônica, a qual utilizava em cumprimento a uma pena de roubo.

O delegado ressalta que a equipe agiu de forma rápida e realizou intensas diligências com o intuito de esclarecer o crime, bem como identificar o suspeito. Contamos com o apoio de denúncias anônimas, realizadas por meio do nosso Disk Denúncia, que nos levaram até o suspeito, com base nas características relatadas e nas imagens que tínhamos em mãos para análise, finaliza.

Na delegacia, o homem negou o crime. O suspeito reponderá por homicídio qualificado e permanece preso no Setor de Carceragem Temporária (Secat) da DHPP, onde aguarda à disposição da Justiça. Se condenado, poderá pegar até 30 anos de prisão.