Familiares e amigos da menina Rachel Maria Lobo Genofre, morta em novembro de 2008, fazem duas manifestações nesta segunda-feira, 5, para marcar os dez anos de sua morte,ainda sem solução. Organizado pela Frente Feminista pelas redes sociais, os atos pedem justiça pela morte de Rachel e de tantas outras mulheres que permanece sem resolução.

Às 6h30, um ato simbólico marcou a data. Flores foram colocadas nas grades do Insituto Estadual de Educação do Paraná, local onde a menina estudava e foi vista pela última vez com vida. Às 17h, está agendada uma manifestação na rodoferroviária de Curitiba. O grupo reivindica que o local tenha o nome de Rachel
Manifestação contra a violência e a impunidade de crimes contra a mulher, reivindicação de que o nome da rodoviária de Curitiba tenha o nome da Rachel. 

Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre estaria hoje com 19 anos. Ela desapareceu no dia 03 de novembro de 2008 depois de sair da escola, Instituto Estadual de Educação do Paraná, por volta das 17h30, e foi vista pela última vez na Rua Voluntários da Pátria, próximo a Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba.

O corpo de Raquel, na época com apenas oito anos, foi encontrado no interior de uma mala às 2h30 da madrugada de quarta-feira, 5 de novembro de 2008. O objeto e seus pertences estavam embaixo de uma escada no interior do terminal. A menina estava com o corpo seminu e apresentando sinais de violência sexual e estrangulamento. Ninguém sabe como a mala foi parar na Rodoferroviária. As câmeras de vigilância interna não estavam funcionando.