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Sete universidades do Brasil estão entre as 10 das melhores da América Latina, na lista elaborada pela prestigiada publicação britânica Times Higher Education (THE), difundida no dia 12 de julho último.

Embora a Pontifícia Universidade Católica do Chile (Chile) lidere a medição como a instituição número um da região, a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ocupam a segunda, terceira e quarta posições, respectivamente.

O quinto lugar da seleta lista THE 2022 é do Instituto de Tecnologia de Monterrey, no México. Completando o Top 10 aparecem a Universidade Federal de Santa Catarina (6ª); a Universidade do Chile (7ª); a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (8ª); a Universidade Federal de Minas Gerais (9ª) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (10ª).

A Pontifícia Universidade Católica do Chile encabeça o ranking latino-americano da THE pelo quarto ano consecutivo, com alto desempenho nos diferentes indicadores. A instituição se destaca na versão 2022 com pontuação total de 90,5 pontos.

A nível nacional, a USP aparece na segunda colocação há seis anos consecutivos, sendo que neste ano a sua pontuação total foi de 89,2 pontos. A pontuação geral da Unicamp no Times Higher Education foi de 87,9; da Unifesp foi de 85,8 pontos.

O Brasil também é o país mais representado na tabela de 2022, com 72 instituições contra 67 no ano passado; seguido pelo Chile com 30, Colômbia com 29, México com 26, Equador com 13 e Peru com 10.

Ao divulgar o levantamento que aponta a qualidade do ensino superior, a Times Higher Education afirmou que “o Brasil supera a média latino-americana na maioria das métricas, exceto impacto de citações e métricas internacionais, e teve melhorias significativas na qualidade e quantidade de pesquisas”.

Critérios do ranking da Times Higher Education Latin America

O ranking da Times Higher Education Latin America avalia as melhores universidades da região da América Latina e Caribe ano após ano. Ele é baseado nos mesmos indicadores de desempenho do THE World University Rankings, mas recalibra seus pesos para refletir as características dos campi latino-americanos, que são avaliados em todas as suas missões principais: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectivas internacionais. Em sua versão de 2022 participaram 197 universidades de 13 países da região.  

Os indicadores de desempenho estão agrupados em cinco áreas, nesta ordem de peso: Ensino (o ambiente de aprendizagem); Pesquisa (volume, receita e reputação); Citações (influência da pesquisa); Perspectiva Internacional (funcionários, estudantes e pesquisa); e Renda da Indústria (transferência de conhecimento). No quesito Ensino, o Brasil tem a pontuação média mais alta, com índice de 55,6. Enquanto isso, o México fica em segundo lugar com 43,5 e o Chile em terceiro com 35,9.

Importantes publicações avaliam o Ensino superior mundial 

Desde 2004, a revista britânica Times Higher Education (THE) publica seu ranking mundial de universidades (THE World University Rankings). É um dos rankings universitários mais reconhecidos e utilizados internacionalmente, juntamente com o QS World University Rankings, da empresa Quacquarelli Symonds (QS); e o Academic Ranking of World Universities (ARWU), da Shanghai Jiao Tong University.

Desde julho de 2016, especialmente para uma análise mais justa da região que abrange América Latina e Caribe, em sua maioria composta por países de economias emergentes, o Times Higher Education lançou o THE Latin America University Rankings, um ranking focado apenas em universidades latino-americanas, com base nos mesmos indicadores utilizados no ranking mundial, mas com alterações nos pesos de alguns deles para refletir as prioridades das instituições desta área do mundo.