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Imagem ilustrativa (Freepik)

Desde a ascensão da Inteligência Artificial, o uso dela tem dividido opiniões entre as pessoas. Uma pesquisa realizada pela KPMG Australia e pela Universidade de Queensland, aponta que os cidadãos da China, Índia, Brasil e África do Sul, os maiores mercados emergentes, são pouco críticos quanto à implementação contínua de sistemas de IA. O Brasil ocupou o quarto lugar da pesquisa, mostrando que 56% pesquisados confiam em IA. Por mais que muitas pessoas desconfiem do seu uso, outros se sentem animados com as possibilidades que a IA traz. Um artigo do Washington Post mostra que a Geração Z faz parte desse grupo de pessoas. 

A facilidade que a Geração Z encontra em se relacionar com a Inteligência Artificial é algo que pode se tornar uma contribuição importante no mercado de trabalho, já que os jovens utilizam a IA como um auxiliar no trabalho. Além disso, é interessante também que, muitas vezes, se tem dificuldade para entender a linguagem da geração Z, principalmente se você está fora das redes sociais. Afinal, o que significam algumas gírias atuais usadas pelos jovens como “biscoitar”, “cringe”, “crush”, “date” e “flopar?”. Pensando nisso, a Nice House, plataforma de entretenimento com foco na Geração Z, criou uma IA que traduz textos mais complexos para a geração Z.

“Nós criamos uma aplicação que está disponível no nosso site, e que utiliza Inteligência Artificial para ajudar as pessoas a se comunicarem melhor com a geração Z. Essa é uma plataforma que pode ajudar tanto a geração Z, traduzindo conteúdos mais complexos, mas também auxilia empregadores que queiram se adaptar e utilizar uma linguagem mais jovial. A IA é gratuita e traduz o material em três tons diferentes, do mais formal até o mais informal”, conta Mari Galindo, fundadora da Nice. 

Poder traduzir os textos para uma linguagem mais atual é uma ótima forma de aproximar as empresas e os líderes dos seus colaboradores mais jovens. “O principal gerador de conflito entre gerações e distanciamento intergeracional é a comunicação, saber adequar a sua fala ao contexto e um público específico é super importante. Nossa intenção não é a pessoa mudar o jeito dela falar, porém conseguir validar e verificar interpretações de um conteúdo que tem como público alvo a geração Z”, completa Mari.

Como utilizar o Dicionário da GenZ :

No site da NiceHouse, tem um pop-up, que aparece no canto superior esquerdo do site, e leva à uma página em que a pessoa pode adicionar um texto ou frase que será traduzida em três tons diferentes, tendo como foco a linguagem geração Z. Por exemplo, se colocarmos a frase: “Como você se vê profissionalmente nos próximos 5 anos e qual o momento atual na sua jornada profissional?”, a tradução será a seguinte:

Tom 1 – Formal, mas de um jeito Gen Z:

“Daqui a cinco anos, me imagino consolidado(a) na minha área, sabe? Atualmente, tô naquela fase de construir uma base sólida, explorando oportunidades e aprendizados”.

Tom 2 – Intermediário:

“Nos próximos cinco anos, pretendo estar bem estabelecido(a) na minha carreira. Agora, estou numa etapa de muito aprendizado e desenvolvimento profissional, buscando sempre evoluir”.

Tom 3 – Informal, uma conversa entre amigos da Gen Z:

“Mano, daqui a cinco anos, quero tá voando alto na minha área, saca? Por enquanto, tô ralando e pegando as manhas, tipo, me preparando pra chegar lá”.

Confira no link: https://nicehousebr.com/

Sobre a Nice House

Plataforma de entretenimento com foco em vídeos verticais e geração Z. Fundada em abril de 2020, pelos empreendedores Mari Galindo e Willian Amaral, a marca trabalha com produção de vídeos em larga escala, campanhas publicitárias e ativações multiplataforma on e off-line.