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A polícia civil recebeu nesta quarta (17) o laudo de necrópsia do corpo do jovem Phelipe Francisco Lourenço, 25 anos, que morreu na madrugada de domingo (14) após participar de uma festa universitária na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba. Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), a causa da morte foi afogamento. O laudo também aponta uma lesão no joelho direito e escoriações na mão esquerda. O laudo não especifica a origem dos machucados.

Para quinta-feira (18), a delegada Tathiana Guzella, responsável pelo caso, marcou o depoimento demais duas testemunhas: uma funcionária do evento e uma jovem que alega visto o rapaz entrar na área restrita seguido por dois seguranças

O jovem faleceu na madrugada do último domingo, após participar da festa universitária Muvuca na Pedreira . Ele foi encontrado desacordado no lago da Ópera de Arame, que fica ao lado da Pedreira, horas após o término do festival e chegou a ser socorrido, mas não resistiu. As circunstâncias da morte ainda estão sendo investigadas.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Paraná, teve acesso às imagens de câmeras da organização do festival universitário. As filmagens mostram que o jovem chegou a sair do local do evento com o término da festa, mas que em seguida retornou ao espaço, pulando uma grade na lateral da Pedreira Paulo Leminski com a ajuda de uma outra pessoa.

Ao chegar na área de show, já sem público, ele chega a ser abordado por algumas pessoas, possivelmente integrantes da organização do evento. Não há agressão registrada e ele vai até o pátio interno do evento, se deslocando para uma área restrita do local, sozinho, segundo a delegada Tathiana Guzella, responsável pela investigação.

De acordo com a Polícia, por ora não há indícios de que teria acontecido um homicídio. Uma linha de investigação aponta a possibilidade de a vítima ter pulado ou caído de um pequeno penhasco, que dá no lago da Ópera de Arame. Mas não descarta que ela possa ter sido empurrado.

Familiares e amigos de Phelipe, no entanto, ainda cobram mais explicações e aguardam o aprofundamento das investigações. Eles apontam, por exemplo, que o rapaz apresentava hematomas no pescoço e nos membros (braços e pernas), o que poderia ser um indicativo de que Phelipe fora agredido antes de aparecer morto.