Não acreditada na crise dos 2 anos de idade até o terceiro filho chegar. Em certos momentos, meu terceiro filho e primeiro menino quase me tirou do sério. Tudo era uma pequena novela: comer, se vestir, sair de casa, voltar para casa dormir, acordar. Quase tudo exigia uma técnica de diplomata e a calma de um monge para que não acabasse em choro ou birra. Foi tanta negociação que poucas pessoas mais próximas notaram que passamos pela crise dos 2 anos, mas confesso que foram dias difíceis e até desesperadores.
Mas assim como apareceu, a crise dos dois anos sumiu. De um dia para outro, ele se tornou uma companhia para qualquer programa. Semana passada, por exemplo, me acompanhou em uma jornada em dois bancos brincando. Ouvir um não já não é problema. Anda animado para todas empreitadas da família. O que aconteceu para a mudança? Não sei. Parece que amadureceu de um dia para outro. Sei que mesmo nos piores momentos conversei, argumentei, expliquei e quando necessário deixei ele de castigo e mostrei que estávamos tristes com ele.
Paciência e amor é o que precisamos para enfrentar mais essa difícil fase dos dois anos, que é apenas uma de muitas que ainda virão.