A reabertura dos trabalhos da Câmara de Vereadores de Curitiba, hoje, foi marcada por uma manifestação dos guardas municipais da Capital, que cobram a aprovação do novo plano de carreira da categoria. Eles ocuparam a entrada do plenário da Casa com balões azuis e um caixão, simbolizando os agentes mortos em ação. Os guardas municipais são contra o projeto enviado pelo prefeito Rafael Greca (PSD) à Casa em junho.
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Piso salarial da Guarda Municipal de Curitiba é de R$ 2,4 mil, diz sindicato
“Nossa pauta é chamar a atenção para a valorização da categoria dos guardas municipais. Estamos há sete anos com o plano de carreira congelado. O vencimento atual dos guardas municipais é um dos menores pisos salariais das categorias de nível médio da prefeitura. Hoje o vencimento inicial é de R$ 2,4 mil. É um vencimento inicial muito baixo. Claro, tem a gratificação de segurança, mas mesmo assim, com os descontos o guarda municipal está recebendo R$ 2,6 mil”, disse a presidente do sindicato da categoria, Rejane Soldani.
Novo plano de carreira tem impacto em quase 3 mil servidores de Curitiba
O plano da Guarda Municipal (GM) impacta a vida funcional de 2.999 servidores públicos de Curitiba. Segundo a prefeitura, ele mantém o mecanismo central das outras cinco propostas enviadas ao Legislativo, que é condicionar a progressão à competição entre os servidores públicos, ao limitar o Avanço de Referência a 20% dos funcionários em atividade e o Avanço de Nível a 5%, ofertados em anos alternados.
Os três primeiros planos enviados à CMC tinham a previsão de um “pedágio”, no qual o servidor aprovado para os avanços de referência ou de nível ficaria impedido de disputar nova progressão por oito anos. Essa restrição não consta no plano da Guarda Municipal. A corporação também herdou duas “novidades” dos planos “recentes”, que são a previsão de majoração excepcional dos percentuais de 20% e de 5% se houver disponibilidade orçamentária e a aceitação de duas ou mais especializações para a titulação.