
Dora rolou o feed de sua rede social e um dia se deparou com a fala de um vídeo: “se quiser sair do fundo do poço, por favor, pare de cavar o poço!”. Isso foi suficiente para que o insight se manifestasse.
Da mesma forma que cavamos o buraco emocional, pois nossa construção não é algo que “Oh, o que é isso no meio do meu caminho?”, só percebemos quando estamos nele, dentro dele e cada vez mais tornando essa cavidade maior.
Esse buraco é onde temos a percepção de quanta inconsciência, de como ativamos nosso modo automático para tantas questões que não sabemos lidar e achamos que como um milagre, tudo irá se dissipar do dia para a noite, num toque de mágica.
Além disso, há também quem se identifique com seu buraco emocional, cheio de mágoas, ressentimentos e tristeza, porque ele passa a ser quem você imprimiu o seu código de barras. E para sair desse buraco, é necessário resolver ou simplesmente deixar isso lá. Dora descobriu que seu tesouro não estava nesse buraco. Pois é, acontece. E se não está lá o que você busca, por que continua a escavação? Por quê?
Não existe mola propulsora no fundo do buraco. Existe consciência. E dela, deriva a escolha. Quero ou não sair daqui? Dora buscou ajuda, pois a vulnerabilidade é um dos passos mais inteligentes e consistentes. Alguém nesse momento que possa ajudar a guiar os passos, vendo o buraco de outra perspectiva, a de quem está fora dele.
Assim, a cada dia, Dora está mais perto de sair do seu buraco emocional. Há dias em que não se move, noutros que dá um salto incrível e sim, momentos em que escorrega metros abaixo. O importante nessa trajetória, é que já chegou no ponto em que sente a luz. A luz da sua própria consciência!
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*Ronise Vilela é criativa de Comunicação Afetiva e Psicanalista Integrativa. Atende pacientes on-line e presencial com terapia que inclui escuta ativa, respiração consciente, escrita afetiva e meditação fácil.
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