Você sabia que é possível criar uma decoração natalina aconchegante e intimista com poucos recursos e muita criatividade?  Confira algumas dicas que trouxemos para você  aproveitar tudo o que você já tem em casa para entrar no clima do Natal utilizando com elementos naturais e acessíveis.  


Cores neutras e terrosas

Troque o tradicional vermelho pelo branco, palha ou tons terrosos, como marrom, caramelo e bege. Eles são capazes de valorizar a atmosfera e deixam qualquer composição mais rústica e natural, harmonizando muito bem com as folhagens verdes.

 


Reaproveite: juta, palha e cortiça 

Baratos e fáceis de serem encontrados é possível criar belos arranjos usando juta, palha e madeira. Para deixar a inspiração aflorar, busque tutoriais no Youtube que ensinam como fazer peças natalinas com esses materiais.

  


Use flores

Descubra a beleza da simplicidade das flores mais elementares, como das margaridas, girassóis, das gérberas e dos crisântemos. Na hora de montar os arranjos, combine cores diferentes no mesmo arranjo. Quando as flores secarem, use barbante para pendurá-las viradas para baixo – flores secas também são ótimas para decoração.  


Lanternas e velas

Para deixar o clima mais aconchegante, nada melhor do que usar velas e lanternas para criar uma iluminação indireta. Para ganhar um toque de rusticidade, as velas podem ser decoradas com cascos de árvore ou canela em pau.

 


Privilegie a natureza 

Por fim, o estilo rústico combina com o ar livre. Pense em montar uma ceia de natal no quintal, se o tempo estiver bom e você tiver um espaço com jardim. Também é possível trazer canteiros de flores e as plantas para dentro de casa. Se não for possível, faça uso de galhos e folhagens para montar o centro da mesa e alguns cantinhos charmosos. 


Médicos alertam para impacto das mudanças no clima

Todos os países – ricos ou pobres – têm sistemas de saúde precários frente aos desafios que as mudanças climáticas já começam a impor. Esta é a principal mensagem da edição 2020 do relatório Contagem Regressiva Lancet (Lancet Countdown), um estudo sobre a relação entre mudança climática e saúde.

O levantamento acompanha 40 indicadores nesse tema e foi lançado nesta semana.

Os novos dados mostram que apenas metade dos países pesquisados elaboraram planos nacionais de saúde e clima, com apenas quatro informando financiamento nacional adequado, e menos da metade dos países realizou avaliações de vulnerabilidade e adaptação para a saúde.

Enquanto isso, dois terços das cidades globais pesquisadas esperam que a mudança climática comprometa seriamente a infraestrutura de saúde pública.

Segundo o relatório, nas últimas duas décadas houve um aumento de 54% de mortes relacionadas ao calor entre idosos, com um recorde de 2,9 bilhões de dias adicionais de exposição a ondas de calor afetando– quase o dobro da alta anterior. Nesse mesmo período, o Brasil experimentou 39 milhões de dias a mais de exposição às ondas de calor afetando sua população idosa em comparação com o início dos anos 2000.

O documento ainda destaca que o calor e a seca provocaram aumento acentuado de exposição a incêndios, causando danos ao coração e ao pulmão devido à fumaça, além de queimaduras e deslocamentos de comunidades. 


Saúde pública

“A pandemia da COVID-19 lançou um holofote sobre a capacidade atual dos sistemas de saúde para lidar com choques futuros que a mudança climática já começa a gerar”, afirma Hugh Montgomery, co-presidente da Lancet Countdown e doutor em terapia intensiva na University College London. Para ele a mudança climática amplia as desigualdades existentes na saúde entre os países e dentro deles. “Nosso relatório mostra que, assim como na Covid-19, os idosos são particularmente vulneráveis, e aqueles com uma gama de condições pré-existentes, incluindo asma e diabetes, correm um risco ainda maior”.

O relatório – uma colaboração entre especialistas de mais de 35 instituições, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Banco Mundial e liderado pelo University College London – vem a público às vésperas do 5º aniversário do Acordo de Paris, quando o mundo se comprometeu a limitar o aquecimento global a bem abaixo de 2ºC.