No verão, com o calor e sol intensos, muitos buscam deixar a pele mais morena para aproveitar a praia e o carnaval. Entretanto, sem os cuidados corretos o excesso de sol pode causar inúmeros problemas, como câncer de pele, envelhecimento precoce e queimaduras. “O ideal é passar protetor solar entre 20 a 30 minutos antes de sair de casa e se expor ao sol”, orienta a médica dermatologista, Ana Maria Tchornobay. “Mas a roupa ainda é a melhor proteção, como bonés, chapéus e camisetas também podem ser aliados junto com o protetor. Isso em qualquer horário”, completa.


Segundo ela, depois de entrar na água ou de período de transpiração intensa, o ideal é reaplicar o protetor. “Queimaduras são o resultado imediato, mas a longo prazo os danos são muito piores. O mesmo sol que bronzeia é o que traz resultados ruins a longo prazo”, explica. Os horários para a exposição não devem ser próximos do meio-dia, quando a emissão dos raios ultravioleta B é mais intensa.


A respeito do fator para proteção solar, a dermatolista é clara: “o fator 15, se usado corretamente, fornece boa proteção.” A pessoa tem que passar uma camada espessa do protetor. “É assim que os produtos são testados. Então, se você quer utilizar a proteção descrita no rótulo, deve usar da maneira como eles testam. Se um frasco durar toda a temporada, é sinal que não está sendo bem utilizado”, afirma.


Para melhorar o bronzeado ou para dar início a esse processo, muitas vezes as pessoas recorrem a cabines de bronzeamento artificial, o que é totalmente contra-indicado. “Ela dá efeito cumulativo de radiação violeta. A cabine é totalmente contra-indicada com fins de bronzeamento. Ela só deve ser utilizada para o tratamento de doenças como vitiligo e psoríase”, afirma. Já o óleo bronzeador também é contra-indicado. Ele tem o feito contrário do protetor, ou seja, ele amplifica o efeito do sol.


Câncer- O câncer de pele é o crescimento descontrolado das células da pele. Como elas se foram em diversas camadas, podem ter diversos tipos de câncer. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo câncer de pele e envelhecimento. Em 2005, o câncer de pele matou 198 pessoas no Paraná. Deste total, 80% tinham mais de 50 anos de cidade. Em 2006, embora os números ainda sejam preliminares, a situação é bastante similar. O número de mortes foi de 195 e também 80% já tinham ultrapassado os 50 anos.